??nico a votar contrariamente ao projeto que adéqua a legislação local para possibilitar a gestão de alguns setores municipais em parceria com Organizações Sociais (OSs), o vereador professor Antonio (PT), acredita que o modelo não é necessário em Nova Odessa. Na sessão de segunda-feira (3) foi aprovado projeto do Poder Executivo alterando a legislação municipal que rege os contratos entre Prefeitura e OSs nas áreas de Saúde, Educação e Cultura.
Recentemente a Administração Municipal abriu um chamamento público para qualificação de entidades ligadas ao atendimento médico. No entanto, foram identificados conflitos com a legislação federal sobre o tema e uma comissão não habilitou os três institutos interessados. O processo foi retomado esta semana e as principais mudanças determinadas pela nova lei estão na composição do conselho de fiscalização e nas exigências de publicidade financeira.
O professor Antonio Justifica o seu posicionamento contrário: “Não é apenas o caso de Nova Odessa. Sou contra a gestão por OSs como um todo. Se fossem outros tipos de serviços, tudo bem, mas áreas como a Saúde Municipal não devem ser geridas pela iniciativa privada”. O vereador não acredita em melhorias reais para a Saúde com a parceria através de OSs.
“O dinheiro é um só, ninguém vai chegar aqui e injetar recursos além dos que o município dispõe na Saúde”, opina. “Hoje temos um déficit de aproximadamente 50 profissionais na Saúde, entre médicos, enfermeiros e assistentes sociais”, revela o professor Antonio. O vereador pelo PT cita que os últimos concursos públicos não foram bem-sucedidos na contratação de médicos. “Oferecendo 2,7 mil reais não vai atrair médicos mesmo”, critica.