A PM (Polícia Militar) começou, nesta semana, um trabalho de abordagem dos moradores de rua que dormem em frente às lojas da região central de Americana. A situação gera incômodo e insegurança aos comerciantes quando abrem seus estabelecimentos. Esta é uma das principais reclamações e o assunto foi discutido na tarde de quinta-feira, na sede da Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana), entre diretores da entidade, representantes da PM e lojistas.
Capitão Augusto, comandante da 1ª Companhia da Polícia Militar, explicou que na segunda-feira uma reunião foi realizada entre os setores da prefeitura envolvidos nesta questão, como secretarias de Saúde e Promoção Social, para definir as ações.
Na quarta-feira houve o trabalhado de abordagem em três pontos da cidade: região central, ao lado do campo do Torino, embaixo do Viaduto Amadeu Elias; São Manoel e Favela do Zincão. Augusto disse que o primeiro passo foi a elaboração do boletim social para identificar a pessoa em situação de vulnerabilidade. A Operação Acolhimento abordou 47 pessoas e foram elaborados 25 boletins. “Fizemos um cadastro dessas pessoas. Através de um sistema online estamos integrando diversos segmentos para que as providências sejam tomadas por meio dessa união de esforços”, explicou o capitão.
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Ele falou ainda do programa “Vizinhança Solidária”, que foi implantado na cidade ainda em 2022 e hoje conta com dez grupos. Somente na região central são mais de 250 comerciantes que integram um grupo que inclusive tem um policial militar disponível atuando 24 horas para atender as ocorrências. Isso começou diante de alguns problemas verificados na região da Rua Carioba.
Nos últimos dias, comerciantes do Centro estão se queixando dos moradores de rua que muitas vezes dormem em frente das lojas e causam incômodo. “Começamos esta abordagem no momento da abertura das lojas e este trabalho vai prosseguir nos próximos dias. Infelizmente, muitas dessas pessoas são dependentes de entorpecentes e
do álcool e precisam de tratamento”, informou Augusto. Diante disso, a PM fez o cadastramento para que possa fazer o devido encaminhamento desses moradores de rua.
“Este é o papel da Polícia Militar, de dar segurança aos comerciantes. E percebemos que através dessas iniciativas os lojistas se sentem mais seguros e as pessoas em situação de vulnerabilidade podem ser ajudadas”, explicou Marcelo Fernandes, presidente da Acia. Ele pediu o envolvimento e a participação dos comerciantes através dos grupos de “Vizinhança Solidária”.
O encontro contou ainda com a presença do tenente-coronel Daniel, comandante do 19º Batalhão de Polícia Militar do Interior, do secretário de Desenvolvimento Econômico, Rafael de Barros, e do vereador Lucas Leoncine (PSDB).
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