O Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Americana conseguiu  na 2ª Vara Cível do Foro local, liminar que garante aos funcionários demitidos pela Polyenka, a manutenção do plano de saúde  nas mesmas condições de atendimento de dezembro de 2015. A decisão liminar foi proferida pelo Juiz de Direito Marcos Cosme Porto, atendendo ao processo proposto pelo advogado do Sindicato, Paulo Pasquini.  Pela decisão, a prestadora de serviços São Lucas Saúde fica obrigada a manter o plano original, estando sujeita a multa de R$ 1 mil por atendimento não prestado. Os trabalhadores deverão assumir as mensalidades pelos mesmos valores que eram pagos antes da demissão.
Pasquini comemorou a liminar. ???Entendo que a tutela antecipada (liminar) mostra que nossas argumentações estão corretas, salvaguardando o direito dos trabalhadores???, comentou.  O advogado acrescentou que trabalhadores ou dependentes que, eventualmente, não forem atendidos devem procurar o Sindicato, que informará ao Juiz a negativa da prestação do serviço. A decisão beneficia os 317 demitidos pela Polyenka e representados na ação pelo Sindicato da categoria.PolyenkaEm fevereiro a Polyenka demitiu 317 trabalhadores, encerrando suas atividades de produção de fios em Americana.  Inicialmente a empresa informava que não tinha recursos para pagar as rescisões trabalhistas. Com isso o Sindicato Têxtil recorreu ao Ministério Público do Trabalho, na 15ª Região de Campinas, conseguindo com intermédio da Procuradoria do Ministério, fechar acordo de pagamento parcelado das verbas rescisórias, que totalizam R$ 5,4 milhões, além da cessão de uma cesta básica durante a vigência do parcelamento. Como garantia de cumprimento do acordo a Polyenka teve de oferecer máquinas e o prédio onde está instalada. O primeiro pagamento aconteceu dia 4 de março.???Na ocasião ficou pendente a questão do plano de saúde. Pedimos paciência aos trabalhadores, pois continuaríamos lutando por eles. Agora veio a boa notícia da liminar. ?? um alento a mais para aqueles que durante anos contribuíram com a empresa e acabaram demitidos  sem receber suas verbas integralmente. O ideal seria que tudo transcorresse normalmente. Quando não é assim temos de agir???, completou o presidente do Sindicato, Antonio Martins.