Fim da pandemia (pós) se refletiu mais no 2o semestre
Dados divulgados esta semana revelam que a população vegetativa da região cresceu em 2.749 indivíduos no ano passado, que teve o primeiros meses de pós pandemia no Brasil. As quatro cidades obtiveram saldo positivo.
SUMARÉ GRANDE- Maior cidade da região com quase 290 mil habitantes segundo a Fundação Seade, Sumaré foi a única com saldo superior a 1000 indivíduos (1.349). Americana vem atrás, mas com saldo de menos da metade de Sumaré- 668. Santa Bárbara d’Oeste, que tem uma luta com o Censo para ‘provar’ população superior a 200 mil habitantes, vem logo atrás de Americana, com saldo e 567. Menor cidade da região, Nova Odessa teve saldo de 153, quase 10x menor que Sumaré.
O ritmo de mortes foi caindo ao longo do ano, em especial depois de abril. O mês com menor número de óbitos foi dezembro. Americana teve um novo pico de mortes em junho, quando acontecem as tradicionais festas católicas (juninas) e a Festa do Peão da cidade.
Ano base 2022 | Nascimentos | Óbitos | Saldo |
Sumaré | 3.099 | 1.738 | 1.361 |
Americana | 2.444 | 1.776 | 668 |
Santa Bárbara | 2019 | 1452 | 567 |
Nova Odessa | 577 | 424 | 153 |
Total | 8.139 | 5.390 | 2.749 |
Dados | Fundação | Seade |
Americana teve 2.257 óbitos em 2021 e 1.635 em 2020 Nova Odessa 566 e 439 Sumaré 2.221 e 1.790 SBO 1.882 e 1.433. Americana teve 2.398 nascidos vivos em 2021 e 2.430 em 2020 Nova Odessa 632 e 687 Sumaré 3.597 e 3.378 SBO 2.094 e 1944.
Leitinho mobiliza síndicos a facilitarem visitas do Censo
O prefeito Cláudio Schooder (o Leitinho) está mobilizando os síndicos e administradores dos condomínios verticais de Nova Odessa para que abram as portas dos prédios residenciais às equipes do Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que prossegue na cidade. Além do apelo, o prefeito está enviando ofícios a cada síndico com informações sobre o Censo e o contato do Posto Local do IBGE, que fica na Rodoviária Municipal.
Segundo o coordenador regional do Censo 2022, Eli Neves, até o momento foram recenseados 21.185 dos 22.260 domicílios ocupados em Nova Odessa (95,17%), totalizando 60.076 pessoas residindo no município. Ou seja, faltam ainda 1.075 domicílios (4,83%), o que corresponde a quase 3.000 habitantes ainda não contados.
“Esses quase 5% podem fazer uma enorme diferença, porque, para se manter no atual patamar do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), a cidade precisa ultrapassar os 61.716 habitantes. Ou seja, poderemos ter perdas de recursos federais se estes 1.650 habitantes faltantes não forem contabilizados. E estes recursos federais, além de um direito do Município, são uma das principais fontes de receitas para a Prefeitura aplicar em Saúde, Educação, Segurança Pública etc”, explicou o prefeito Leitinho.
Os síndicos podem entrar em contato com o Posto Local do IBGE indo à Rodoviária Municipal (Rua Rio Branco, nº 699, no Centro), ou pelo telefone/WhatsApp (19) 98325-1472. “É importante que os moradores fiquem atentos aos comunicados dos condomínios sobre as datas que está sendo realizada a aplicação de questionários naquele local”, acrescentou Eli Neves.
A resposta ao questionário é obrigatória (sob pena de multa federal de 10 salários mínimos), mas os dados pessoais são absolutamente sigilosos e não são compartilhados com nenhum outro órgão dos governos federal, estadual ou municipal.
Cada recenseador está uniformizado com o colete azul típico do IBGE, com um crachá com seu nome e matrícula e um QR Code (um código de barras bidimensional) que pode ser escaneado com a câmera do celular da pessoa e, assim, confirmar a identidade do profissional diretamente no site do Instituto.
Outra forma de tranquilizar o entrevistado é confirmar a identidade do recenseador junto ao telefone gratuito do IBGE, o 0800 721-8181. A pessoa ainda pode acessar diretamente o site oficial do Instituto, o https://www.ibge.gov.br/pt/inicio.html, e consultar pela matrícula, CPF ou RG do recenseador, que estão visíveis nos crachás.
“Esperamos contar com o apoio de todos para termos todos os nossos habitantes devidamente contados pelo Censo 2022 do IBGE. Assim, saberemos exatamente quantos somos, onde estamos e do que mais precisamos”, completou o chefe do Executivo.
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