O governo Omar Najar (MDB) em Americana corre o médio risco de sair altamente fracionado para a campanha da sucessão este ano. Esta semana, o MDB decidiu que vai apostar no vereador Alfredo Ondas, que fala bem mas tem pouca penetração no eleitorado.

Caso seja confirmado em convenção, Ondas tende a crescer como nome a ser considerado pelo grupo político do prefeito. A tarefa do grupo empolgado- 2 secretários próximos a Omar, 1 ex-vereador e 1 empresário de mídia mais outro grupo de mídia- é fazer Ondas ‘entrar no jogo’.

Favorito do grupo pensante do governo Omar e estruturado desde o meio de 2019, Chico Sardelli (PV) tem ainda fortes condições de ser o candidato único do governo, mas precisaria ‘domar’ o ímpeto do time Ondas e escantear ‘ciscadas’ de outros prés.

Entre tapas e beijos, o PSDB se aproximou do prefeito esta semana e ocupa hoje o posto de vice-prefeito. Caso venha o deputado federal Vanderlei Macris, as chances de apoio de Omar aumentam, mas hoje o partido tende a lançar o vereador filho Rafael Macris.

Nome que mais se aproximou do prefeito Omar em reuniões durante a pandemia, o empresário Ricardo Molina (PRB) corre em raia mais independente. O clima piorou desde que o vereador do partido Gualter Amado votou contra Omar nas contas de 2016 e ainda postou atacando o prefeito.

Contando com a expertise do ex-marqueteiro de Omar Chico Rangel, o advogado Zé Odécio (Avante) precisa cumprir a tarefa de crescer e mostrar que tem um time de candidatos a vereador minimamente competitivo.

Antes um nome relevante, o vereador Kim hoje tem o mesmo problema de Odécio- partido pequeno e necessidade de crescer nas pesquisas internas.