Prosseguem as obras de recuperação das erosões que afetam o Parque

Linear do Conjunto Residencial 23 de Maio. As erosões podem ser vistas dos dois lados da Rua Sigesmundo Andermann – uma delas chegou a danificar a calçada da nova passagem inferior (conhecida como “nova ponte”) do Córrego Capuava. O trabalho das equipes da Prefeitura e Coden começaram no final de janeiro.

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Segundo o secretário-adjunto de Obras do Município, engenheiro Gustavo Valente, já foi finalizada a recuperação das três (antigas) tubulações de água pluvial que ligam o córrego sem nome que “desce” dos condomínios da região da Rodovia Rodolfo Kivitz até o Córrego Capuava, e que passam sob o Parque Linear e sob a Sigismundo Andermann.

“Já estamos terminando também a reconstrução da rampa de acesso em concreto armado que é utilizada sempre que uma máquina pesada precisa acessar o leito do Córrego Capuava para fazer manutenções e limpezas. Também estamos fazendo o escoramento dos muros de contenção do córrego, que foram danificados pelas erosões. Estamos implantando vigas de concreto armando para essa finalidade”, acrescentou o engenheiro.

Já do “outro lado” da Rua Sigesmundo Andermann, ao lado da nova “ponte” (passagem) sobre o Capuava, teve início a construção de um muro de gabiões, que vai dar suporte ao talude que foi danificado ao longo dos últimos meses pelas enxurradas que afetaram o Parque Linear. Gabião é um tipo de “gaiola” de alambrado de fios de aço galvanizado contendo pedras do tipo rachão de grande diâmetro, utilizado como “bloco” construtivo permeável.

Também já foi feita parte do desassoreamento do córrego sem nome “canalizado” pela tubulação. Foi a areia desse córrego perpendicular ao Capuava que obstruiu as tubulações de águas pluviais, transbordando pela superfície do Parque Linear do 23 de Maio e causando as erosões.

ENTENDA

Valente já havia esclarecido que, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o problema não é causado pelas águas do Córrego Capuava (que corta o Parque Linear de ponta a ponta, até a nova passagem sob a Sigesmundo Andemann), nem pela “nova ponte” em frente ao Ginásio Municipal de Esportes do Jardim São Manoel (construída em aduelas de concreto de grande diâmetro e cuja estrutura permanece em perfeitas condições).

As erosões são causadas, na verdade, pelas águas das chuvas que descem dos condomínios de alto padrão da região da Rodovia Rodolfo Kivitz e de parte do Jardim Éden, que estavam chegando ao Parque Linear por outro córrego (sem nome) de forma abrupta e com muita força.

“Essa enxurrada chega por trás do campo de futebol do Jardim Éden, e deveria ser canalizada por uma rede de galerias com três linhas de tubos de concreto que passam embaixo do Parque Linear. Mas essas galerias subterrâneas estavam totalmente assoreadas pela areia que desce dos condomínios junto à enxurrada”, explicou recentemente o engenheiro.

“A areia entupiu os tubos e faz com que as enxurradas passem com força sobre as ruas Uirapuru e Sigesmundo Andermann, inundando o Parque Linear. É essa enxurrada, quando chega aos muros de contenção do Córrego Capuava, que causou as erosões”, completou o secretário-adjunto de Obras.

 

Começa instalação de nova galeria da Avenida Brasil; via interditada

Começou a instalação de uma nova rede de galerias de águas pluviais (da chuva) no início do trecho não pavimentado da Avenida Brasil, em Nova Odessa. A obra utiliza tubos de concreto armado de grande diâmetro (1.200 milímetros) e deve durar cerca de uma semana a 15 dias. Por isso, o trecho em questão está interditado para o tráfego. Enquanto durarem as obras, a rota alternativa para os motoristas que passam pelo local se dá pela Estrada Municipal Eduardo Karklis e pela Rodovia Rodolfo Kivitz.

A obra é realizada por uma incorporadora privada, em atendimento às exigências do Município, como diretriz para a implantação de um futuro empreendimento habitacional na mesma região, adjacente ao Jardim Marajoara.

Por isso, os motoristas que utilizam o trecho não pavimentado da Avenida Brasil devem ficar atentos. A intervenção demanda a interdição total do trecho “rural” da Brasil, porque exige um “corte” (a abertura de uma vala profunda) transversal na via, de uma margem à outra.

O Setor de Trânsito reforçou que nenhum condutor deve desrespeitar a sinalização e trafegar pela via durante o período de interdição. Isso pode causar graves acidentes.

A Secretaria de Obras e o Setor de Trânsito do Município acompanham a obra e orientaram a empresa a melhorar a sinalização do trecho interditado e a comunicação com a comunidade beneficiada, para evitar mal-entendidos e desinformação.

Se for verificado qualquer dano proposital à sinalização, tratar-se-á de um ato de vandalismo, que será devidamente apurado pela GCM (Guarda Civil Municipal) e registrado junto à Polícia Civil do município, para investigação.

 

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