A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste, por meio do Departamento de Vigilância em Zoonoses e do Setor de Combate de Vetores, segue mobilizada no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. As ações, como visitas a imóveis, controle de criadouros, aplicação de larvicidas e inseticidas, atividades educativas e estratégias inovadoras de monitoramento, desde o começo de 2025 e até o momento, são realizadas de forma ininterrupta, contínua e intensa em todos os bairros do Município.

Desde o início do ano foram realizadas 32.502 visitas a imóveis para inspeção, orientação e eliminação de focos do mosquito, além de 9.035 visitas direcionadas ao controle de criadouros em áreas de transmissão, reduzindo locais propícios à proliferação do vetor.

A nebulização costal foi aplicada em 8.104 imóveis, enquanto a nebulização veicular — ação de destaque na estratégia de controle — atingiu 22.276 imóveis, contemplando 32 bairros. Já a dispersão de biolarvicida com equipamento veicular foi realizada em 19.815 imóveis de 16 bairros, atuando em locais de difícil acesso para os agentes.

Santa Bárbara d’Oeste é uma das primeiras cidades do Estado de São Paulo a utilizar as Estações Disseminadoras de Larvicida, tecnologia desenvolvida em parceria com o Ministério da Saúde e a Fiocruz. Até o momento, 300 armadilhas já foram instaladas.

O monitoramento da infestação do Aedes aegypti tem sido feito por meio da análise de 1.379 ovitrampas. A cidade também realizou 177 inspeções em pontos estratégicos, como borracharias e ferros-velhos, além de 67 vistorias em imóveis especiais, como escolas, supermercados e unidades de saúde. O prefeito Rafael Piovezan recebeu ainda este ano a visita de pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, estreitando parcerias técnicas.

Inspeções

Durante as inspeções, os agentes identificaram 15,5 mil recipientes com água acumulada. Desses, 190 apresentavam presença confirmada de larvas do mosquito e foram tratados imediatamente.

Ações de informação, educação e comunicação também têm papel central na mobilização. Em mutirão realizado em bairro crítico, cerca de 2,9 mil pessoas foram alcançadas. Outros 20 mil imóveis receberam panfletos informativos junto às contas de água, em parceria com o DAE (Departamento de Água e Esgoto).

Em escolas, parques, eventos e espaços públicos, foram realizadas 15 ações educativas, com 1.320 pessoas atendidas, entre alunos, professores e moradores. As campanhas também incluíram outdoors, publicações em redes sociais, vinhetas e entrevistas na rádio municipal, além de capacitações para os agentes de controle de endemias.

Ao todo, 349 denúncias, solicitações e reclamações da população foram atendidas pelas equipes de campo. As ações são coordenadas por meio do COE (Centro de Operações de Emergência – Arboviroses), com reuniões intersetoriais periódicas para planejamento e execução de estratégias conjuntas.