Em conversa com vários segmentos que nos tem procurado para disputar  cargo no legislativo nas eleições municipais de 2020, tenho ouvido, como presidente do partido, muito de alguns segmentos de que  o pretenso candidato,  que em tese, seria seu representante, tem bastante visibilidade, mas não tem capilaridade suficiente para atingir o número de votos para alçar a cadeira. Na maioria das vezes, compete com militantes do referido segmento, são bem votados, mas não atingem seus objetivos pela chamada pulverização de votos da classe ou modalidade que ???in tese??? seria seu forte na disputa. Os exemplos clássicos são aqueles que militam na área sindical, de saúde, na diversidade sexual, na área religiosa e mesmo militar, como exemplos.A nova legislação eleitoral não permite coligações de partidos, exceto no campo majoritário, o que dificulta ainda mais os competidores que não dispõem de eleitorado generalizado sem área específica tal é a busca de candidatos para  compor chapa pura.Nasceu, há pouco tempo no Brasil, e esta se proliferando, até como representatividade mais visível o chamado ???Mandato Coletivo???, uma modalidade que consiste em reunir determinado segmento do eleitorado  juntando as ideias num pequeno grupo, na maioria das vezes em cinco pessoas do  mesmo segmento. Após reunido, este mesmo grupo se dispõe a votar e escolher um representante desse grupo e faz um compromisso de abrigar os demais no gabinete onde irão todos trabalhar, via de regra, como assessores ou voluntários patrocinados.?? uma maneira informal e sadia de juntar determinado segmento que quer alçar ao poder e defender uma ideia ou processo de mudança. A partir dai toda e qualquer votação do escolhido passa impreterivelmente por uma discussão e uma votação dos membros desse mandato coletivo e a pessoa eleita  tem direito a voto e voz nas Câmaras  Municipais e votara de acordo com a escolha e decisão do grupo.Assim fica o grupo unido e fortalecido e a votação respeita uma discussão maior e mais sólida dos projetos que serão votados dando mais solidez e representatividade  a esse voto que não foi decisão de uma só pessoa como no caso tradicional de nosso legisladores. A partir da assunção, seus mandatos passam,  na maioria das vezes, a votar por decisão própria sem conhecimento de seus eleitores e mesmo dos mais próximos. Tenho incentivado junto aos segmentos que se apresentam como pretendentes a vaga no legislativo municipal em 2020 esse tipo de participação e tenho encontrado muito boa recepção. Creio que será uma experiência inovadora e irá fortalecer o debate de forma mais ampla, rápida e segura.
MAJOR CRIVELARIPRESIDENTE DO PSL  DE AMERICANA