O período de distanciamento social, recomendado como medida de prevenção à pandemia do novo coronavírus, tem mexido com a cabeça e com a libido das pessoas. Sem poder sair de casa, curtir o rala-e-rola em lugares diferentes para quebrar a rotina ou frequentar swings e ménages, os sextoys têm feito sucesso entre solteiros e casais. Segundo uma pesquisa do Sexlog, a maior rede social adulta do Brasil, 80% de seus frequentadores tiveram vontade ou adquiriram um novo brinquedinho sexual.
A pesquisa revelou que, apenas 12% dos entrevistados nunca tinha usado nenhum acessório. Ou seja, as vendas deste tipo de produto ainda estão concentradas em quem já é cliente, mas há uma grande oportunidade, ainda que não tão bem explorada, entre os que nunca se aventuraram num sexshop (virtual ou não).
Para brincar sozinho ou acompanhado
Há quem acredite que os brinquedos sexuais têm a finalidade de divertir quem está sozinho e quer dar um up na masturbação. Mas, a verdade é que eles podem ser um incremento na hora do sexo a dois (ou a três, quatro…lembrando que swing e ménage só depois que a pandemia passar). Um exemplo de que os sextoys são queridinhos entre os casais é que, de acordo com a pesquisa, 63% das pessoas utilizam esses acessórios quando estão acompanhados. E 37% preferem usar quando estão sozinhos.
Os queridinhos
O vibrador foi eleito como o sextoy preferido por quem utiliza o Sexlog, com 53% dos votos. O segundo lugar no ranking ficou dividido com os plugs anais e os géis lubrificantes, cada um com 15% dos votos. Já os anéis penianos garantiram 7% das escolhas e as capas penianas 5%. As algemas tiveram 5% dos votos e os chicotes 1%.
A hora certa é quando dá vontade
A hora certa para usar um acessório a mais no sexo é: quando der vontade. Não existe regra, nem limite para a imaginação. Segundo a pesquisa do Sexlog, 41% dos respondentes utiliza sextoys uma ou duas vezes por semana. Já 27% tem feito a escolha menos de uma vez por semana. Os que incrementam a relação com os brinquedos de três a quatro vezes durante o intervalo de sete dias são 19%. E os que não abrem mão dos sextoys e usam todos os dias somam 10%.
A diretora de marketing do Sexlog, Mayumi Sato, conta que não existem regras para quem quer incrementar a masturbação ou o sexo com acessórios. “O mercado de sextoys cresce a cada dia, são oportunidades de negócio além de tudo. O momento é delicado, por isso identificar tendências também é importante para quem quer e precisa empreender. Consumidores e vendedores podem e devem se conectar, buscando alternativas online para que o ciclo se mantenha em movimento.”