As faculdades de medicina entraram de vez na era digital. Dos 250 cursos de formação médica no Brasil, 20 instituições de ensino utilizam um simulador 3D que substitui o uso de cadáveres em aulas de anatomia e em estudos clínicos, hospitalares e laboratorial. 
Trata-se da Plataforma Multidisciplinar 3D desenvolvida pela startup brasileira Csanmek, que funciona como uma mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados e anatomicamente corretos de todos os sistemas do corpo humano, incluindo sistema de conexão com lousas digitais e retroprojetores. 
O simulador possui ainda uma ferramenta de integração entre hospitais e salas de aula e oferece aos alunos a possibilidade de estudar casos clínicos e exames reais de pacientes.

Entre as instituições que possuem a tecnologia estão a Universidade de de São Caetano do Sul (USCS), a São Leopoldo Mandic, uma das principais faculdades de medicina do Brasil, a Faculdade Guanambi, na Bahia, e a Faculdade Claretiano, entre outras. 
O sistema agrega, em um único equipamento, ferramentas educacionais de diversas disciplinas e atende uma gama de matérias, sendo uma alternativa completa para o uso em educação nas diversas áreas da saúde.

A plataforma conta ainda com ferramenta que possibilita procurar e localizar estruturas anatômicas pelo nome, além de contar com modelos dinâmicos das estruturas musculares e módulos para operar em aulas de fisiologia e histologia. Possui ainda conexão com microscópio digital e projeção ???touch???. 
Além dos cursos de medicina, a tecnologia também pode utilizada em aulas de veterinária, engenharia, cursos técnicos na área da saúde e educação básica.

Inspirado em tecnologias e metodologias europeias e americanas, o produto nacional permite que os professores convertam tomografias e ressonâncias magnéticas em 3D, com acesso total e irrestrito a anatomia real. Também utiliza algumas linhas de atlas anatômicos e fisiológicos, com mais de 5 mil estruturas anatômicas identificas, incluindo todos os órgãos e sistemas do corpo masculino e feminino, e pode ser usada em cursos de medicina, veterinária e demais áreas da saúde. 
Segundo o fundador da Csanmek, Claudio Santana, a solução foi desenvolvida por uma equipe amplamente qualificada, com décadas de experiência em diagnósticos e imagens DICOM, que são as imagens médicas provenientes de tomógrafos, ressonâncias magnéticas e demais equipamentos de imagens para uso de diagnóstico, e apesar de ser um equipamento para educação, permite a utilização e aprendizado dos médicos e profissionais da saúde, em casos reais para melhorar o aprendizado e compreensão das estruturas anatômicas reais, e modeladas.