Estado de SP é líder na geração própria solar no País e supera 4,5 gigawatts de potência instalada

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São Paulo é protagonista na geração própria solar entre os estados brasileiros, registrando maior potência instalada da fonte em telhados, pequenos negócios e terrenos. Segundo recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a região possui 4,5 gigawatts em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

O estado possui mais de 474 mil conexões operacionais, espalhadas por 645 municípios, ou 100% dos municípios paulistas. Atualmente são mais de 559 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.

Desde 2012, a geração própria solar já proporcionou à São Paulo a atração de R$ 21,3 bilhões em investimentos, geração de mais de 135 mil empregos e a arrecadação de R$ 6,4 bilhões aos cofres públicos.

Para ampliar o protagonismo do estado paulista, a ABSOLAR recomenda a atualização dos prazos de isenção do ICMS para as modalidades da geração distribuída, que venceriam no final deste ano, conforme Decreto nº 67.521/2023, por meio de alterações no artigo 166 do Anexo I do Regulamento do ICMS (“RICMS/SP”). A proposta da entidade é adotar as mesmas condições dos demais estados da região Sudeste, cujas regras se encontram vigentes até 2032.

 

Para Pedro Drumond, coordenador estadual da ABSOLAR em São Paulo, o avanço da energia solar é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. “O estado de São Paulo é atualmente um mercado relevante de energia solar. A tecnologia fotovoltaica contribui na geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.

Já Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR, ressalta que o avanço da energia solar ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, economizando água nos reservatórios das hidrelétricas e reduzindo a necessidade de queima de combustíveis nas termelétricas durante o dia. “Além de contribuir diretamente para geração de emprego e renda, economia no bolso dos consumidores e redução das emissões de poluentes, a tecnologia fotovoltaica também alivia o uso da infraestrutura de transmissão, otimizando a operação e diminuindo perdas elétricas em longas distâncias, o que contribui para a confiabilidade e a segurança em momentos críticos”, conclui Sauaia.

 

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