A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aberta para ???apurar suposto esquema de propina, corrupção, vantagens indevidas e lavagem de dinheiro entre a Prefeitura de Sumaré e a Organização Social Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social??? realizou na manhã desta quarta-feira (20), no plenário da Câmara Municipal, a reunião inaugural dos trabalhos de investigação.

Conduzidos pelo presidente da CPI, vereador Hélio Silva (PPS), os vereadores solicitaram à Prefeitura todos os atos administrativos que envolveram a Organização Social e sua atuação no município, incluindo o processo de licitação vencido pela OS em 2014. Os parlamentares pediram também, por meio de ofício, que a presidência da Câmara disponibilize cópia do processo administrativo relativo à Resolução nº 272 que, em 2017, também instituiu uma CPI para apurar irregularidades na execução do contrato entre a Prefeitura e a Pró-Saúde.

???Essas são as primeiras medidas adotadas pelos vereadores e, chegando essa documentação, iniciaremos efetivamente as investigações referentes ao assunto???, disse o vereador Hélio Silva, presidente da Comissão. A CPI da Pró-Saúde é composta também pelos vereadores Ulisses Gomes (PT), escolhido para ser o relator, e pelos membros Joel Cardoso (SDD), Edgardo Cabral (PRB) e Professor Edinho (Rede). Todos estiveram no plenário para a reunião de instalação.

Proposto pelo vereador Hélio Silva na sessão do último dia 7 de março, o requerimento de abertura de Comissão foi subscrito por outros 12 parlamentares. O pedido foi motivado a partir do depoimento dado no fim de fevereiro pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, ao juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, responsável pela Operação Lava Jato no Estado. Os vereadores têm 150 dias para concluir as investigações, podendo prorrogar uma vez por igual período.