O presidente do DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Sumaré, Valmir
Ferreira da Silva, continua com a série de reuniões que tem mantido com
entidades de classe, associações e órgãos da sociedade civil em geral, nas
quais são explanadas a situação altamente deficitária da autarquia e as
consequentes razões que levaram à decisão pela concessão onerosa dos
Serviços de Água e Esgoto à iniciativa privada, em fase de preparação.

Nesta quinta-feira, 13 de março, foi a vez de os dirigentes e voluntários
das entidades assistenciais e ONGs (Organizações Não Governamentais)
sumareenses receberem o presidente da autarquia para a rodada de
tira-dúvidas. O início deste segundo ciclo de encontros aconteceu no dia 7
de março, no Lions Clube de Sumaré.
O encontro foi realizado na sede da SHD (Sociedade Humana Despertar), com
cerca de 40 pessoas presentes, entre membros das entidades SHD, Caluz
(Caminho de Luz), CER (Centro Educacional Rebouças), Instituto Educacional
Pio XII e Sofic (Sociedade de Filantropia Comunitária), além de alunos
beneficiários da entidade anfitriã.

Para a presidente da SHD, Terezinha ??ngaro, ???este encontro, com toda a
explicação apresentada, dá uma transparência maior no trabalho da
administração municipal???. ???Foi tudo muito necessário e interessante. Deixar
a população conhecedora da atual situação do DAE, e o que esta decisão
(pela concessão) pode trazer de benefício para Sumaré, foi de extrema
importância???, relatou Terezinha.
Valmir Ferreira da Silva reiterou que ???o objetivo de cada reunião é sempre
o mesmo: elas servem para esclarecer a atual situação deficitária do DAE,
que gera a necessidade de se fazer a concessão dos serviços de Água e
Esgoto como única forma de garantir a melhoria e modernização nos sistemas
de Saneamento Básico de toda a cidade e universalizar o acesso da população
a serviços de qualidade, com tarifas justas???.

O primeiro ciclo de encontros sobre a situação do DAE, bem como sobre a
futura concessão dos serviços, incluiu reuniões na ACIAS (Associação
Comercial, Industrial e Agropecuária), párocos da cidade, representantes
das diversas igrejas evangélicas, os demais Rotary Clubs, das Lojas
Maçônicas ???Deus, Justiça e Amor???, a ???Fraternidade Sumareense??? e
???Construtores do Templo de Salomão???, além da Associação de Engenheiros e
Arquitetos de Sumaré (AEAS), todas as regionais da autarquia e funcionários
de diversas categorias.

CICLO

Em janeiro, a Prefeitura de Sumaré informou publicamente que deu início ao
processo de concessão onerosa por período determinado dos serviços de
Saneamento Básico (Água e Esgoto) da cidade, atualmente sob gestão da
deficitária autarquia, que não tem qualquer condição financeira de realizar
os grandes investimentos necessários para acabar com a falta de água em
alguns bairros, evitar que a cidade perca novas empresas (e empregos) pela
incapacidade de fornecer água e consiga finalmente tratar 100% do esgoto
doméstico. Tais investimentos foram estimados no atual Plano Municipal de
Saneamento Básico em torno de R$ 360 milhões ao longo de 30 anos.