Sumaré chegou a 40 casos confirmados de zika em 2016, segundo último boletim divulgado pela Vigilância Epidemiológica do Município. Até o boletim anterior,
constava apenas um caso positivo da doença. Há também outros quatro casos em investigação.

O aumento abrupto, também registrado em outras cidades da região,
como Campinas, ocorreu na verdade devido à mudança determinada pelo Ministério da Saúde na forma como os casos são confirmados: deixou de ser necessário um
exame de sangue (sorologia) e basta agora que o médico classifique os sintomas como dengue, zika, chikungunya ou outras viroses.

Ou seja, com a nova metodologia, passam a ser contados também os casos cuja confirmação da doença é feita clinicamente, apenas com a análise dos sintomas
apresentados pelos pacientes, e com exame negativo para dengue. A mudança também impactou no aumento de casos de outras cidades da região, como Campinas, que
agora tem 256 casos confirmados de zika.

???Com a mudança de critério para fechamento dos casos (que passou a ser clínico), após finalizada a investigação de casos de fevereiro e março, apresentamos
40 casos confirmados. O mesmo ???salto??? está se verificando nas demais cidades da região. Vale lembrar, mais uma vez, os cuidados e os riscos com relação à
doença. Apesar de observarmos uma redução de casos de dengue quando comparado ao ano anterior, está regra não tem se aplicado a zika, por isso a população
tem que continuar combatendo os criadouros do mosquito???, reforçou a secretária municipal de Saúde, Fauzia Raiza.

Já em relação às outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, Sumaré tem agora 387 casos confirmados de dengue neste ano (contra 192 casos no boletim
anterior). No entanto, no mesmo período do ano passado, eram 11.511 casos positivos, ou seja, houve uma queda de 96,6% na incidência da doença. Não há casos
confirmados de chikungunya na cidade.