Os cartões de ponto saíram da parede e passaram para o tablet. Nele, quando a pessoa digita uma matrícula aparece a identificação com o nome do colaborador. Depois, é só digitar a senha, do mesmo colaborador, e marcar se está fazendo a entrada ou a saída. A foto em ???selfie??? é a garantia de que o registro está sendo feito pelo próprio funcionário.
Os dados gerados são armazenados e enviados para um software que faz o relatório. O serviço é cobrado por usuário: R$ 4 por cada um, por mês. ???Um equipamento tradicional, um bom equipamento, custa em média R$ 3 mil. Hoje com R$ 260, R$ 280, você compra um bom tablet???, afirma o empresário Daniel Godoy, idealizador da ideia.
Em uma transportadora com três mil empregados, o cartão digital resolveu um problema. Num caminhão, fazendo entrega, rodando pela cidade, o motorista pode, por exemplo, bater o ponto no smartphone. Para a empresa, é uma forma de fiscalizar se as regras estão sendo cumpridas por 1,8 mil funcionários que trabalham na rua.
Mas esse não foi o foco inicial do Daniel. Ele começou oferecendo o produto para empreendimentos de menor porte: ???A gente criou durante seis meses todo um produto para vender para pequenas, onde as grandes empresas de relógio de ponto não chegavam. E a gente não conseguiu vender???.
Não deu certo, mas deu tempo de mudar o marketing, que passou a se concentrar no aumento da produtividade que veio com a informatização. Daniel também adaptou a solução para integrar o software de sistemas já existentes. O faturamento passou de R$ 300 para R$ 25 mil mensais. Com esta mudança, o empresário pode mostrar que o erro pode achar o caminho do acerto.
Com informações G1.