Ingerir bastante líquido, consumir frutas e vegetais e evitar exposição direta ao sol são algumas das orientações; cuidados com o meio ambiente também devem ser reforçados

O tempo seco característico do inverno é conhecido por potencializar vários problemas respiratórios. No entanto, a falta de chuvas também apresenta um outro vilão: a baixa umidade do ar. Neste período, é preciso redobrar a atenção com a saúde para evitar o agravamento de doenças e alergias.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) aponta que o ideal é que a umidade do ar fique entre 40% e 70%. Abaixo de 30%, como tem sido registrado na região nas últimas semanas, é considerado estado de alerta e os cuidados com a saúde devem ser intensificados.
Índices baixos como este podem desencadear quadros de rinite, asma, bronquite e outras complicações alérgicas e respiratórias ocasionadas pelo ressecamento das mucosas, sangramento pelo nariz, ressecamento da pele, irritação dos olhos, garganta seca, cansaço e maior risco de infecções virais e bacterianas.
Coordenador de Enfermagem do Hospital Municipal e Maternidade Dr. Acílio Carreon Garcia, André Barros afirma que crianças e idosos são os mais prejudicados com a baixa umidade do ar, em especial os que já sofrem de alguma doença respiratória.
Além de aumentar ingestão de água, para hidratar o corpo, ele afirma que a higienização das mãos também deve ser feita com maior frequência, prevenindo assim a propagação de doenças e removendo maior quantidade de microrganismos, diminuindo, consequentemente, o risco de infecções.
“A velha dica de toalhas molhadas na janela ou bacia com água no cômodo também ajudam”, disse. Segundo ele, é indicado também evitar ambientes fechados e, em casa, sempre passar pano úmido para evitar acúmulo do pó.
A ingestão de frutas e vegetais e redução do tempo de exposição direta ao sol são outras recomendações médicas que ajudam a cuidar do corpo neste período mais seco.