As empresas de mobilidade, Uber e 99 deixaram de oferecer corridas de moto na cidade de São Paulo. A proibição vale somente para a cidade de São Paulo e não afeta o serviço no interior do Estado.
A suspensão ocorreu nesta segunda-feira (26), após uma decisão da Justiça, em caso de não cumprimento da decisão as instituições devem pagar R$ 30 mil de multa.
A decisão chega após Larissa Barros, 22, e o motociclista, Henderson de Souza Maior, sofrerem um acidente na avenida Tiradentes por volta das 23h, quando um automóvel, também de aplicativo, abriu a porta no meio do trânsito. A jovem não resistiu aos ferimentos.
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Diante do caso, as empresas informaram que irão suspender a modalidade temporamente. A função ficou suspensa no fim desta segunda-feira (26).
Críticas ao serviço de moto, mas acidente foi outro
A culpa caiu todinha em cima da 99, do mototaxista, da passageira que usou o serviço e em nenhum momento a reportagem comentou que procurou o carro no qual um idiota abriu a porta de brincadeira e arremesou a moto longe.
Em nota, a 99 Tecnologia afirmou que suspenderá temporariamente o serviço do 99Moto na cidade de São Paulo em respeito à decisão que determinou a interrupção da atividade.
“A 99 ressalta a urgência do debate sobre a inconstitucionalidade do decreto de proibição que precisa ser definitivamente decidido pelo Tribunal de Justiça e segue adotando todas as medidas legais para assegurar os direitos da empresa, de seus usuários e motociclistas parceiros em São Paulo, mantendo o compromisso que já promoveu mais de 1 milhão de corridas à população paulistana”, diz o comunicado da empresa.
A Uber informou que suspenderá temporariamente
o funcionamento de Uber Moto no município de São Paulo “enquanto aguarda a análise do tema pelas instâncias competentes”.
“A decisão atual abre caminho para que demais empresas continuem operando com serviços clandestinos e sem as camadas de segurança oferecidas pela Uber”, informou a empresa.
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