A primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo encerrada na sexta-feira (13) em Sumaré, imunizou 347 pessoas na faixa etária de 05 a 19 anos de idade que ainda não tinham sido vacinadas ou que estavam com a carteirinha atrasada. De acordo com a Vigilância Epidemiológica nesses mais de 30 dias de campanha passaram pelas unidades de saúde 7.736 crianças e jovens. Desses, 86 crianças entre 5 e 9 receberam a dose. Na faixa etária de 10 a 14 anos foram vacinadas 99 pessoas. Já 162 jovens, com idade entre 15 e 19, fizeram a imunização. A segunda etapa da campanha nacional ocorrerá de 3 a 31 de agosto e será voltada para o público de 30 a 59 anos.
Vale lembrar que as doses da vacina continuarão disponíveis nas unidades de saúde do município, portanto as pessoas que ainda não se imunizaram devem comparecer às unidades com a carteirinha de vacinação para avaliação e registro da vacina. ???O sarampo também é causado por vírus, transmitido de pessoa a pessoa por meio de secreções ao tossir, espirrar ou falar. Portanto, é importante que as pessoas que ainda não se imunizaram procurem, o quanto antes, uma unidade de saúde para tomar a vacina???, explicou o prefeito Luiz Dalben.
Em 2019 foram notificados 115 casos suspeitos de sarampo, com 89 casos descartados e 26 confirmados. Neste ano o município já conta com um caso positivo da doença. Segundo a Vigilância em 2019 foram aplicadas 20.382 doses da vacina SRC, nas ações de rotina, bloqueio e campanhas conforme dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI). Ressalta-se que foram disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) 27.830 doses de vacina para o município e foram distribuídas 23.838 doses de vacina nas unidades de saúde.
Os sintomas do Sarampo são febre alta, erupções vermelhas na pele, coriza, tosse, olhos vermelhos e lacrimejantes, conjuntivite, pequenas manchas brancas no interior da bochecha e manchas vermelhas pelo restante do corpo. O vírus pode ainda causar lesões cerebrais e outras complicações que podem levar a óbito, uma vez que não há tratamento específico para a doença.