O vereador Poneis (PSDB), abriu seus trabalho protocolando um requerimento, sugerindo à criação de uma instituição, como um consórcio ou parceria entre os Municípios, para a implantação de UTI ou no HMNO (Hospital Municipal de Nova Odessa) ou em outra unidade que atenderia a região. No ano passado, o parlamentar já havia apresentado um requerimento solicitando a implantação de uma unidade na cidade e também uma moção de apelo aos deputados Cauê Macris e Vanderlei Macris, para viabilizarem este pedido junto aos órgãos competentes na esfera Estadual e Federal.
???No ano passado abri o ano falando sobre este mesmo assunto. Agora, meu primeiro requerimento deste ano continuo discutindo sobre a necessidade de se ter leitos de UTI no Hospital Municipal ou em outro hospital que pudesse atender a demanda da nossa cidade. Sei que a implantação e a manutenção de uma unidade como esta requer investimentos altíssimos, como explicou o prefeito em resposta ao requerimento de 2017, o que ficaria complicado, sendo assim, temos que unir forças com vereadores de outras cidades para esta conquistar a UTI e mantê-la em funcionamento, que é o mais importante???, explicou Poneis.
Em 2017, em resposta ao primeiro requerimento do vereador, o chefe do Executivo informou a inviabilidade da disponibilização de um leito de UTI no HMNO por conta da sua manutenção e, não na implantação em si. Os custos com os equipamentos necessários para a implantação de um único leito de UTI era de aproximadamente R$ 158 mil reais. Já, para a manutenção desses equipamentos, seriam gastos aproximadamente R$ 8 mil mensais. Além da contratação de mais 30 profissionais, entre médicos, enfermeiros e auxiliares, sendo que o custo mensal desses profissionais, sem os encargos, seria de aproximadamente R$ 130 mil reais mensais, sem incluir as despesas com insumos e medicamentos.
Segundo o vereador, somente a vontade da população, expressada através dos Poderes Executivo e Legislativo, não está sendo suficiente para conquistar esse almejado propósito, e que se for possível, a criação de um consórcio ou parceria entre as cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas), o assunto ganharia mais força.
???Como já existe o consórcio das bacias, que é o PCJ, o consórcio do lixo, que é a Consimares, etc, por que não criar um consórcio da Saúde? Prefeitos, vereadores, especialistas na área poderiam fazer parte e discutir as necessidades da região, bem como o aumento de vagas nas UTIs e a dificuldade de se conseguir transferências urgentes???, finalizou o parlamentar.