A Leishmaniose Visceral Canina é transmitida aos cães através da picada de um flebótomo (mosquito palha) infectado. Um cão positivo para leishmaniose serve como reservatório para o vetor, aumentando assim o risco de transmissão da doença para os humanos.
Recentemente, a cidade de Valinhos situada na Região Metropolitana de Campinas registrou 24 casos de leishmaniose visceral canina. De acordo com a Prefeitura do Município, existem outros 61 casos suspeitos sendo investigados.
Os animais infectados podem demorar até dois anos para manifestar sintomas da doença. ???O aparecimento dos sinais clínicos dependerá do sistema imune de cada cão. Em 80% dos casos, os sinais presentes são problemas dermatológicos como alopecias (perda de pelos), úlceras, descamação, feridas de difícil cicatrização e hiperqueratose principalmente no focinho, ao redor dos olhos e nas orelhas. O animal também pode apresentar onicogrifose, que é o crescimento anormal das unhas, emagrecimento progressivo, anorexia, febre e apatia???, explica a Médica Veterinária e Gerente de Produtos da Unidade PET da Ceva Brasil, Priscila Brabec.
A enfermidade apresenta sinais clínicos inespecíficos, por isso é necessária, além da avaliação clínica, a realização de testes sorológicos e parasitológicos para confirmar o diagnóstico. ???Além dos problemas visíveis, a doença pode tomar grandes proporções, tornando-se a responsável pelo surgimento de outras complicações e, dependendo da evolução do quadro clínico, o animal pode vir a óbito???, afirma Brabec.
???Mesmo sem a manifestação clínica da doença, os cães são o principal reservatório da doença no ciclo urbano. Por isso, proteger o cão é muito importante???, explica Brabec.
Em Humanos
Em humanos, a Leishmaniose Visceral afeta órgãos internos como baço e fígado. A doença é caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, indisposição, palidez da pele e ou das mucosas, falta de apetite, entre outros. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.
Prevenção
Para ajudar na prevenção da Leishmaniose Visceral Canina, a Ceva Saúde Animal desenvolveu o Vectra 3D para cães, com uma formulação inovadora que associa três princípios ativos (Dinotefuran, Permetrina e Piriproxifen). O produto repele e mata os mosquitos, reduzindo as chances de transmissão da Leishmaniose. Além disso, também oferece proteção contra pulgas e carrapatos.
O Vectra 3D é um produto tópico, que fica na superfície da pele e dos pelos, começa a agir a partir de 1 hora após a aplicação e protege o cão durante quatro semanas.
???A tecnologia da pipeta smart auxilia na aplicação line- on em que o produto é aplicado continuamente da ponta da cauda até o pescoço. Devido ao seu efeito repelente e inseticida contra mosquitos, ajuda a prevenir a leishmaniose???, comenta Brabec.
Para fornecer uma proteção completa, a Ceva Saúde Animal também desenvolveu em parceria com a Universidade Federal do Estado de Minas Gerais (UFMG), a Leish-tec, única vacina recombinante do mercado contra a zoonose.
A vacina foi desenvolvida a partir da proteína A2, classificada como um dos melhores antígenos capazes de induzir resposta imune celular porque é específica e protetora contra a leishmaniose. A Leish-tec é recomendada para cães a partir de 4 meses de idade, clinicamente sadios e sorologicamente negativos contra a Leishmaniose. A recomendação para a primo-vacinação são 3 aplicações com intervalo de 21 dias entre elas e depois reforço anual com uma dose a contar da primeira dose da primo-vacinação.