Quadro de ações que mais se valorizaram no período
O mercado financeiro volta a demonstrar força, mesmo após o clima de instabilidade que tomou conta do país. O IBOVESPA, principal índice do mercado de ações no Brasil, ganhou R$ 121,9 bilhões entre 22/06 a 16/08/2017, segundo estudo realizado pela CMA, empresa líder em sistemas de informações, análises e negociação para os mercados financeiro e agropecuário.
De acordo com o estudo, o mercado de ações passou por um verdadeiro abalo sísmico após o fatídico dia 17 de maio deste ano, quando foi divulgada a gravação entre Joesley Batista (JBS) e o presidente Michel Temer. No dia seguinte, o IBOVESPA fechou com uma queda acentuada de 8,80% o que representou perda em valor de mercado de R$ 98,9 bi. Vale lembrar que nesta época o mercado de ações estava em movimento de alta sendo negociado a 68 mil pontos, considerado na opinião de analistas de mercado como um bom patamar, uma vez que seu pico histórico havia sido de 73 mil pontos.
Ainda de acordo com o estudo, o movimento de reversão iniciou-se em 22/06 na medida em que os investidores perceberam que o governo e a base aliada articulavam medidas para a manutenção do presidente no cargo. Em paralelo, foram divulgados indicadores de mercado como o controle da inflação, a estabilidade dos números de desempregos e a sinalização de queda de juros, que permitiram uma visão mais otimista dos rumos da economia.
A visão otimista do mercado é reforçada quando se analisa a Curva do Índice Ibovespa para os meses futuros, que revela negócios sendo realizados em torno de 69.502 para o contrato de Índice Bovespa que vencerá no mês de outubro/2017 e 70.215 pontos para o contrato com vencimento em dezembro/2017.
Para 2018, as projeções para o Índice Bovespa superam os 75.000 pontos e, para meados de 2019, os 78.000 pontos.