Pela primeira vez depois de 33 meses de queda, o nível de emprego na construção civil brasileira voltou a subir. Em julho, houve alta de 0,07% na comparação com junho. Com a contratação de 1.677 trabalhadores, o estoque de trabalhadores foi de 2,457 milhões para 2,458 milhões. Em 12 meses, entretanto, a queda é de 10,31% e na comparação com julho de 2016, a redução chega a 12,63%.
Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).
Para o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, o número positivo de julho não indica tendência de reversão. “Pontualmente houve alguma melhora em segmentos como preparação de terrenos e obras de infraestrutura, mas a tendência geral do nível de emprego continuará declinante até o final deste ano”, afirma.
Emprego em CampinasSeguindo a alta nacional, as contratações em Campinas tiveram alta de 0,72% no mês de julho. O número corresponde a 136 novos postos de trabalho criados. No acumulado de 12 meses, a variação fica negativa com -5,01%. Desde janeiro, o setor gerou mais de 620 vagas formais de trabalho.

De acordo com o diretor da regional do SindusCon-SP em Campinas, Marcio Benvenutti, Campinas ainda não se recuperou o suficiente. “São números que acompanhamos de perto pois indicam recuperação, porém, ainda estamos longe de uma segurança quanto a geração de empregos. Acreditamos que esse cenário de incerteza continue até o final deste ano”, explica.