A moeda sobe muito, cai rapidamente, se mantém e assusta o mundo. Tem suas vantagens (diz-se custo zero para manutenção, valor de face mantido) e corre o risco de ser taxada por governos.

Mas o Bitcoin entrou na disputa ideológica de tempos da internet e do facebook. E quem se animou com ela no Brasil foram os ultraliberais antiestatais ligados ao Instituto Mises (grupo austríaco que prega o fim do estado e o comando do livre mercado).  
A diferença entre os neoliberais (estado mínimo) e ultraliberais (fim do estado atual) e os anarquistas é quem vai comandar depois que o Estado cair. Para os primeiros, pequenas correções precisam ser feitas e o mercado vai sempre se autorregular, o que soa bastante inocente nesse mundo onde o Estado é atacado de todos os lados.
O Bitcoin para ser a saída para os liberais que vêem socialismo até nos bancos e no lucro do mercado financeiro. A moeda deve flutuar bastante nos próximos anos e lutar para sobreviver ao ataque de bancos e mercado financeiro. Se for defendida somente pelos neo e ultraliberais tende a perder força.