A tecnologia e a internet estão desafiando profissões tradicionais e a Advocacia é uma delas. Ao mesmo tempo em que um advogado precisa se especializar numa determinada área, nunca foi tão útil ele se envolver também com outros aspectos do cliente. Se o profissional não se aprofundar em todas as questões que influenciam o segmento e a empresa do cliente, ele tem data de validade vencida.
A conclusão é do gerente geral do escritório Claudio Zalaf Advogados Associados, Henrique Zalaf, que depois de uma semana de curso em Harvard Law School, Cambridge-MA, nos Estados Unidos, retornou decidido a aplicar novas coordenadas no negócio da família para ganhar em eficiência e resultados para os clientes.
???O advogado tem que ter o mesmo papel de uma criança de 5 anos que está na fase do por quê: cercar o cliente de perguntas para que ele mesmo analise suas reais necessidades, esclareça o que motivou a ação, tenha garantida a visão de business abrangida pelo setor e as consequências da medida em curto, médio e longo prazos???, explica.
Henrique Zalaf justifica que a tecnologia, em menos de cinco anos, tomará o lugar dos advogados que fazem só o básico. De acordo com ele, escritórios nos Estados Unidos e Reino Unido já empregam softwares com inteligência artificial para não só automatizar a gestão dos processos, como também para elaborar petições, interpretar sentenças, pesquisar jurisprudências, realizar cálculos, sugerir soluções aos advogados e até mesmo realizar mediações online entre empresas e consumidores.
???O cliente não quer só a opinião legal. Ele quer que o advogado se posicione na decisão que deve tomar, baseado nos estudos apurados de todo o caso, e que o profissional seja capaz de prever os desdobramentos do caso lá na frente???, enfatiza.
Para alinhar essas e outras questões assimiladas no curso para líderes advocatícios de Harvard, o escritório Claudio Zalaf Advogados Associados reúne a equipe para estabelecer as estratégias e aplicações práticas que levarão a conquista da excelência nos serviços prestados em curto espaço de tempo. ???Daqui a seis meses farei uma conference call com um dos professores norte-americanos que cobrará a repercussão gerada pelas primeiras iniciativas implantadas no escritório???, conta o gestor.