A Pesquisa de juros ANEFAC é realizada pelo diretor executivo de estudos e pesquisas da ANEFAC, Miguel José Ribeiro de Oliveira.

Pessoa Física

Todas as linhas de crédito pesquisadas tiveram suas taxas de juros reduzidas no mês.

A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma redução de 0,03  ponto percentual no mês (0,74 ponto percentual no ano) correspondente a uma redução de 0,45% no mês (0,63% em doze meses) passando a mesma de 6,70% ao mês (117,76% ao ano) em abril de 2019 para 6,67% ao mês (117,02% ao ano) em maio de 2019 sendo esta a menor taxa de juros desde fevereiro de 2015.
 

Pessoa Jurídica

Todas as linhas de crédito pesquisadas tiveram suas taxas de juros reduzidas no mês.
A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma redução  de 0,03 ponto percentual no mês (0,52 ponto percentual no ano) correspondente a uma redução de 0,87% no mês (1,03% em doze meses) passando a mesma de 3,46% ao mês (50,41% ao ano) em abril de 2019 para 3,43% ao mês (49,89% ao ano) em maio de 2019, sendo esta a menor taxa de juros desde outubro de 2014.

 
Taxa de juros x Selic

Considerando todas as elevações e reduções da taxa básica de juros (Selic) promovidas pelo Banco Central desde março de 2013, tivemos neste período (março de 2013 a maio de 2019) uma redução da Selic de 0,75 ponto percentual (redução de 10,34%) de 7,25% ao ano em março de 2013 para 6,50% ao ano em maio de 2019.

Neste período a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma elevação de 29,05 pontos percentuais (elevação de 33,02%) de 87,97% ao ano em março de 2013 para 117,02% ao ano em maio de 2019.

Nas operações de crédito para pessoa jurídica houve uma elevação de 6,31 pontos percentuais (elevação de 14,48%) de 43,58% ao ano em março de 2013 para 49,89% ao ano em maio de 2019.
 

PERSPECTIVAS PARA OS PR??XIMOS MESES

Tendo em vista a melhora do cenário econômico com menor risco de crédito e o fato das atuais taxas de juros das operações de crédito estarem elevadas a tendência é que as taxas de juros continuem sendo reduzidas nos próximos meses.

Entretanto, frente ás incertezas econômicas que vem pressionando a cotação do dólar bem como fatores externos notadamente o quadro econômico em algumas economias emergentes (Argentina, Turquia e África do Sul), elevação dos juros americanos, a guerra comercial EUA x China, Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia) bem como o fato do Banco Central ter sinalizado com elevação da taxa básica de juros frente a todos estes cenários existe igualmente o risco das taxas de juros voltarem a ser elevadas nos próximos meses.