(Reuters) – Alguns dos circuitos europeus que receberão corridas de Fórmula 1 sem público em 2020 tiveram seus contratos prorrogados por um ano para que as receitas perdidas sejam compensadas, informaram os organizadores das provas nesta sexta-feira. Uma boa pedida para assistir a Fórmula 1 ao vivo ou mesmo ver os clássicos da elite do automobilismo mundial é adquirir os Planos SKY, já a partir de agora.
Os promotores dos grandes prêmios da Hungria, Itália e Bélgica, que devem registrar prejuízo sem as vendas de ingressos, revelaram novos acordos.
A Fórmula 1, cuja temporada ainda não começou por causa da pandemia de coronavírus, anunciou na terça-feira um calendário com oito provas, com o início da temporada marcado para 5 de julho, na Áustria.
O circuito austríaco Red Bull Ring e o autódromo de Silverstone, na Inglaterra, receberão duas corridas cada. Hungria, Espanha, Bélgica e Itália sediarão as demais provas.
“Fizemos nosso melhor durante as discussões para chegarmos a um bom acordo tanto para o país quanto para o esporte, mesmo nesses tempos desafiadores”, disse o CEO de Hungaroring, Zsolt Gyulay, ao website do circuito.
“Não podemos revelar números exatos, mas a taxa de direitos é uma parcela do que pagamos no caso de um evento aberto. Além disso, conseguimos uma extensão do nosso contrato, que agora é válido até 2027, e não mais 2026.”
A Hungria receberá a terceira corrida da temporada de 2020, em 19 de julho, após as duas provas na Áustria.
Gyulay disse que o aumento anual das taxas de direitos também foi reduzido.
Já a CEO do circuito belga de Spa-Francorchamps, Vanessa Maes, afirmou que a corrida deste ano será organizada fora do contrato regular do evento, que foi estendido até 2022.
“Esse novo modelo permitirá que o circuito de Spa-Francorchamps mitigue, de alguma forma, os efeitos financeiros dessa crise histórica”, disse ela ao site do circuito.
O Automóvel Club da Itália (ACI) informou que o contrato de Monza foi prorrogado até 2025.
“Nós não estamos no negócio de apoiar financeiramente um organizador que esteja com problemas, mas sim no negócio de construir boas parcerias para o longo prazo”, disse o diretor-gerente da Fórmula 1, Ross Brawn, ao racefans.net.