O primeiro debate entre os candidatos a prefeito de Americana foi marcado por falas mornas e os candidatos se estudando bastante. Não houve qualquer exaltação, alguma insinuação e raros ataques diretos. A audiência foi altíssima, mas o horário alongado e o andamento leve fez cair a atenção na parte final.
Abaixo alguns destaques do embate.
Giovana Fortunato/PDT foi, mas participou a partir do segundo bloco. Chico Sardelli/PV foi duas vezes questionado a respeito do caso Mariana Ferrer- vítima de estupro que foi atacada pelo advogado do agressor em audiência, por Giovana e por Rafael Macris/PSDB.
NO ATAQUE– Talitha De Nadai/PSD talvez tenha sido, dos contendores, quem mais fortemente questionou os adversários. Questionou a relação de Sardelli com o governo Omar, mas recebeu que este foi parceiro de 1a hora de seu irmão Diego no governo. Com relação a Macris, ela perguntou porque ele retirou a assinatura em documento que pedia o depoimento de secretário de Omar a depor. Ela questionou duas vezes o tucano. Já Giovana bateu duro no governo Omar, o qualificando como ruim e que não olha para o povo.
KIM PARDAL, CRIVA ANTI CORRUPÇÃO E ONDAS CAÇA BANDIDO– Um dos mais acionados para responder, Kim/SD soava muito tranquilo e chegou a brincar com a pecha que lhe foi imputada de ‘Professor Pardal’. Ele usou o tempo para explicar seus projetos e foi quem mais citou o ex-prefeito lendário Waldemar Tebaldi. Falando em corrupção, Major Crivelari/PSL fez ‘dueto’ com Dr Ondas/MDB para contar de sua vida pregressa, relembrou do evento de ‘fechar a Anhanguera’ e afirmou ser o candidato mais apto para acabar com a corrupção na cidade. Ondas também falou da experiência de vida, que Americana não pode cair em uma aventura.
DAE, EMPREGO E FINAIS– Defensor da concessão do DAE à iniciativa privada, Macris criticou a gestão do DAE, mas não atacou Omar ou Sardelli. Foi bastante enfático em sua fala final, elogiando o candidato a vice. Sardelli elogiou o ex-prefeito Erich Hetzl e seu candidato a vice, vereador Odir Demarchi/PL. Pouco se falou em saídas de geração de emprego, com saídas de pouca inovação ou muito pontuais.