O prefeito de Nova Odessa, Cláudio José Schooder, o Leitinho, acompanhou pessoalmente na sexta-feira (9) uma das últimas e mais importantes etapas do serviço de modernização e ampliação da capacidade da rede de gases (oxigênio) do Hospital e Maternidade Municipal Doutor Acílio Carreon Garcia. Trata-se da instalação, pela empresa fornecedora, de um novo tanque externo de 1.730 metros cúbicos equivalentes de oxigênio líquido medicinal, em substituição ao anterior, de 835, que vai atender todo o HMNO – incluindo a nova ala respiratória com 11 “leitos Covid” criada pela nova gestão.
A intervenção no sistema centralizado de oxigênio do Hospital faz parte do PEF (Plano de Excelência Fornecimento) da principal unidade da Rede Municipal de Saúde, que teve início no começo do ano visando garantir a capacidade de atendimento dos pacientes. “É uma medida muito importante para garantir o suporte dos pacientes que precisam de oxigenação. Estamos fazendo tudo para salvar vidas”, garantiu Leitinho.
No dia 9 foi feita a instalação do novo tanque primário e, durante o serviço executado pela White Martins Gases Industriais, o HMNO foi abastecido pelo suprimento secundário da rede mestra, através do uso de cilindros. Tão logo o novo tanque de grande capacidade estava instalado, o fornecimento passou a ser feito por ele. A operação foi realizada entre as 9h e as 13h.
“Correu tudo bem e a empresa monitorou toda a operação. É muito importante esta adequação. Foi colocado um tanque maior, desta forma trabalhamos de forma preventiva, para evitar riscos”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Nivaldo Luís Rodrigues. Segundo o médico Lucas Bento, responsável pela ala respiratória, o volume maior do novo tanque gera um menor risco de congelamento das tubulações da rede de gases.
UR também
Além da ampliação da capacidade da rede de gases no Hospital Municipal, a UR (Unidade Respiratória) do Jardim Alvorada também vai passar em breve a contar com um tanque de oxigênio de grande volume externo, substituindo a necessidade de utilização dos pesados cilindros de aço (os “torpedos”), reduzindo o custo do produto e melhorando o atendimento da Unidade. Os respiradores usados em pacientes entubados também precisam de rede de gases para funcionar.
Isso só será possível porque foi instalada pela Prefeitura, neste ano, uma nova rede de gases nos leitos – que também foram ampliados de 12 para 20, podendo chegar em breve a 36 se for necessário. Na UR, a iniciativa tem apoio da Coden Ambiental, que fez a base externa de 25 cm de espessura de concreto armado, conforme especificações da Secretaria de Obras e da White Martins.
“Foi construída uma central de gases medicinais da White Martins para ampliar o atendimento dos pacientes com Covid-19. A central de gases medicinais é importante no gerenciamento de gases em hospitais. Ela garante o fornecimento dos gases medicinais e controlam a pressão e vazão do sistema. Os coletores automáticos fornecem um suprimento contínuo de gás de duas baterias de cilindros, mudando automaticamente para o lado reserva quando o gás estiver acabando”, explicou a secretária de Obras, Miriam Cecília Lara Netto.