O início da carreira é sempre cercada de muita expectativa e, em especial, de dúvidas, e se tratando de crianças e modelos mirins é mais ainda. E isso não é para menos, já que tanto os pais quanto os filhos ainda estão aprendendo e se adaptando ao que é o mercado da moda e quais os aspectos são requisitados para alcançar o reconhecimento, a fama e um bom retorno financeiro.

Com isso, um dos pontos que mais gera questionamentos é justamente como se prevenir de armadilhas e garantir que a experiência de modelar seja verdadeiramente proveitosa e sem impactos negativos para os pequenos.

O empresário e scouter Dilson Stein, um dos mais renomados do setor passa algumas dicas para fugir de situações desnecessárias e, principalmente, a proteger a criança de qualquer vivência traumática.

Pesquise sobre o histórico da agência escolhida

Para começar, faça uma pesquisa completa sobre a agência de modelos que está pensando em escolher. Analise a reputação e o histórico dela no mercado, descubra quais nomes ela ajudou a revelar ao longo dos anos e se informe sobre os clientes e parceiros que a empresa tem.

“Além disso, faça visitas ao espaço físico da agência, converse com os profissionais que atuam no lugar, veja como é a presença dela on-line (se tem blog, redes sociais, site etc.) e, se possível, entre em contato com outros pais que já passaram por esse mesmo processo no qual você se encontra e que hoje são agenciados por ela”, explica Dislon.

Não assine nenhum contrato sem ler

Essa é uma dica óbvia, mas acredite: ainda há muitas pessoas que assinam documentos sem ler o que está escrito neles. Por isso, fique atento e jamais assine nenhum contrato para modelos mirins sem ler!

É importante não apenas estar ciente sobre o conteúdo dele, mas principalmente se você concorda com os termos propostos, se todos os trâmites legais envolvendo o projeto estão em dia e se os direitos do seu filho estão devidamente resguardados.

Por isso, leia e releia-o quantas vezes for necessário, não deixe de tirar suas dúvidas e, caso sinta necessidade, conte com o auxílio de um advogado.

 

Acompanhe a criança em cada projeto

Por último, tenha em mente que você é o responsável pela criança e precisa ter disponibilidade de tempo para acompanhá-la em cada novo projeto que será realizado.

“Isso é fundamental, pois verá de perto se todas as cláusulas do contrato são respeitadas, se o pequeno é devidamente assistido durante ensaios, testes ou filmagens e se ele está, de fato, confortável em fazer determinada pose ou agir de certa maneira em frente as câmeras, por exemplo”, pondera Stein.

É importante que a criança encare o trabalho de modelar como um momento de diversão, descoberta e entretenimento, não como uma obrigação ou uma imposição.

Seguindo nossas dicas para a carreira de modelos mirins, vai ser mais fácil evitar experiências negativas e garantir que o seu filho seja assessorado por uma agência séria e conceituada.