Conquistar um nariz bonito, respirar melhor ou até mesmo os dois é o desejo de indivíduos que optam pela rinoplastia, conhecida popularmente como ‘cirurgia do nariz’. Este procedimento, que é muito procurado nos consultórios, pode ser realizado pelo otorrinolaringologista, já que o especialista está apto para realizar a técnica, pois lida frequentemente com as estruturas nasais.
Entretanto, alguns pacientes ficam receosos na hora de optar pelo procedimento e alguns podem até acabar desistindo ou nem tentando por conta de informações equivocadas sobre o assunto. Dito isto, o otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo, Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci, esclarece algumas dúvidas:
Anestesia: o procedimento geralmente é realizado com anestesia geral, já que normalmente essa é a medida mais segura e confortável para o paciente. “Ele entra em um sono profundo, sendo monitorado pela equipe de anestesia”, explica o médico.
Dor no pós-operatório: outra questão importante e que tira o sono dos interessados, mas que vale ressaltar, é que ainda que apareçam incômodos e desconfortos relacionados com a realização do procedimento, eles costumam ser leves e a maioria dos pacientes não precisam fazer uso de analgésicos.
Nariz muito diferente: se a cirurgia é realizada por um especialista que tem competência e entendimento da técnica e do que seria o seu resultado ideal, isso dificilmente acontecerá. “O profissional terá como foco principal o estudo das estruturas do nariz, tais como: os ossos e a cartilagem da região e, principalmente, o respeito a harmonia do rosto do paciente”, comenta o otorrino.
Prejuízos na respiração: quando feita adequadamente, essa não deve ser uma preocupação do paciente, já que o objetivo da rinosseptoplastia é justamente melhorar a respiração de pessoas que têm dificuldades para respirar pelo nariz, que apresentam obstrução nasal e/ou entupido constantemente. Entretanto, vale destacar que nos primeiros dias de pós-operatório pode existir ainda uma dificuldade na respiração, que tende a melhorar conforme a recuperação.
“Antes de tirar qualquer conclusão precipitada, vale primeiro passar por uma avaliação com o especialista escolhido para uma conversa que esclareça todas as dúvidas sobre como funciona o procedimento e o que poderá ser feito para melhorar a questão que tem incomodado. Assim, ele se sentirá mais seguro e tranquilo”, finaliza Dolci.
Sobre o especialista: Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci
Sócio da Clínica Dolci – Otorrinolaringologia e Cirurgia Estética Facial, em São Paulo; Membro Titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologista e Cirurgia Cervico-Facial; Membro da Comissão de Comunicação da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-FacialProfessor Instrutor de Ensino do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de São Paulo; Doutorando pela Ohio State University (OSU/USA) e Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.