A Escola do Legislativo da Câmara Municipal de Sumaré está promovendo, de forma inédita no legislativo sumareense, o curso de extensão “Direitos Humanos e Inclusão”, em parceria com a Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), de Minas Gerais. A capacitação on-line é oferecida de forma totalmente gratuita a servidores públicos da Câmara, vereadores e funcionários do Núcleo de Inclusão da Secretaria de Educação Municipal de Sumaré. No total, 26 pessoas participam do curso, que teve início em agosto e segue na fase final de avaliação.

“A proposta do trabalho feito pela Escola do Legislativo é que os servidores públicos e vereadores estejam cada vez mais capacitados para lidar com as demandas da população. Um serviço público mais bem preparado significa um cidadão bem atendido, bem tratado e uma Câmara cada vez mais ativa e útil para a cidade. Estamos investindo, como nunca antes, na formação continuada nossos funcionários do legislativo”, avalia o presidente da Câmara, vereador Willian Souza (PT).

Entre os temas debatidos no curso estão a inclusão de pessoas com deficiência, o protagonismo das mulheres, os direitos humanos voltados a população indígena e a importância da educação na sociedade. Foram realizados oito encontros virtuais, além de atividades extras de leitura, videoaulas e estudos de caso, totalizando 40 horas de atividades.

“A Escola do Legislativo da Câmara de Sumaré é norteada por princípios voltados aos direitos humanos e pelo exercício da cidadania. O curso com a Unifal, além de ter tido uma forte adesão, certamente elevou o senso de humanidade em nosso município. Fazemos questão de agradecer o incondicional apoio do presidente da Casa, vereador Willian Souza, por nos confiar essa missão e também ao presidente da escola Vereador Digão por todo suporte no andamento dos trabalhos”, disse o diretor da Escola do Legislativo da Câmara Municipal de Sumaré, Wagner Garcia Júnior.

A coordenadora pedagógica da Escola do Legislativo, Geisa Vaz Mendes, explica que a temática do curso foi definida após consulta aos próprios servidores públicos, seguindo o princípio da participação e o envolvimento dos coletivos.

“Essa escuta revelou que os servidores pretendiam aprimorar os conhecimentos, apreender novos saberes em torno da temática Direitos Humanos. Fiquei bastante contente ao constatar que em tempos de tentativa da destruição dos ‘Direitos Humanos’, responsabilizando-os pelas mazelas que particularmente assolam nosso país, por exemplo, a violência em suas diversas manifestações, emerge a preocupação das servidoras, dos servidores e parlamentares jovens por estudar e discutir essa temática”.

A coordenadora do Departamento de Direitos Humanos e Inclusão da Unifal, Debora Felício Faria, ressalta a responsabilidade que as instituições públicas têm de converter os investimentos em ações capazes de contribuir para a transformação social, ações que possam, de alguma maneira, impactar na realidade social. “O curso tem sido o encontro de pessoas que desejam a superação da desigualdade e da exclusão social. E entoar a esperança na constituição de uma sociedade justa, ética e democrática ao lado de pessoas firmemente marcadas por este desejo é muito potente, é transformador”, avalia.