Equipes da Defesa Civil e da Coden Ambiental da Prefeitura de Nova Odessa, com ajuda do Associação dos Bombeiros Civis Voluntários, resgataram na última semana os peixes que iriam morrer após o rompimento da adufa da lagoa interna do Bosque Manoel Jorge, no Jardim Santa Rosa, no último dia 18 de junho. O incidente causou o vazamento gradual de toda a água da lagoa, que verteu para o córrego canalizado ao longo da Rua Pedro Bassora, desaguando no Ribeirão Quilombo.
Com o vazamento, alguns peixes ficaram em um tipo de “córrego” formado pela água residual (ou “volume morto”) da lagoa, abaixo do nível onde houve o rompimento de uma das paredes laterais da adufa. Assim, as equipes da Defesa Civil capturaram os peixes e depois os soltaram nas proximidades da ECA (Estação de Captação de Água) da Represa Recanto 1, a maior da cidade.
“Muitos peixes, com o vazamento, desceram através de uma comporta para o córrego abaixo no Manoel Jorge, mas infelizmente alguns deles acabaram ficando na poça que se formou com o pouco de água que sobrou. Assim, realizamos o resgate para não deixarmos que morressem”, explicou o coordenador da Defesa Civil de Nova Odessa, Vanderlei Wilians Vanag.
Como a perda de água foi lenta e gradual, não houve qualquer tipo de alagamentos ou danos. Técnicos das secretarias municipais de Obras e de Meio Ambiente e da Coden Ambiental analisaram o rompimento e as possíveis causas, e a conclusão foi que o “remendo” realizado quando da mais recente ação de desassoreamento da lagoa simplesmente colapsou, permitindo o vazamento “oculto” da água a partir da antiga base da estrutura de tijolos, que alguns servidores mais antigos estimam ter 50 anos ou mais. A Coden se responsabilizou pela construção de uma nova adufa, em concreto armado hidráulico, muito mais resistente.