Um Sindicato que não nos representa

Foi a última vez que entrei em greve. Mais uma vez, um movimento grevista dos servidores de Sumaré não deu em nada, comprovando novamente uma impressão que eu já tinha: este sindicato formado pelo Sindissu e ASMS é pelego e não nos representa.
O resultado da greve foi uma vitória avassaladora da Prefeitura, já que sua proposta inicial e irrisória referente ao dissídio 2013 foi mantida em 3% e só em janeiro de 2014, e o resto ainda será discutido. Sabendo que a inflação foi de mais de 6%, tivemos perdas salarias novamente. Não é a toa que nós, servidores de Sumaré, somos da RMC os que têm menos benefícios e um dos que não possui plano de carreira. Procurando o site do Sindicato no Google, acabei de deparando com a seguinte notícia: SERVIDORES DE SUMAR?? QUEREM 14º SALÁRIO. (link abaixo) Só me restou rir. Se nem o dissídio, garantido por lei, nós conseguimos, imagine uma proposta utópica como esta.
Além disso, recentemente tivemos outra derrota: foi aprovada em fevereiro, em Regime de Urgência, um Projeto de Lei (link abaixo) do vereador Claudio Meskan que retirou de nós o direito de pegar a cesta básica em pecúnia. 17 vereadores votaram a favor deste projeto, mesmo com a maior parte dos servidores sendo contra esta aprovação.
Não somos representados pelo Poder Executivo, nem pelo Poder Legislativo e muito menos por este Sindicato. O funcionalismo público da cidade está a sua própria sorte – ou azar. E, justamente por não saber a quem recorrer, infelizmente optei pelo anonimato. Mas tenho convicção de que esta minha indignação está presente em toda a categoria.
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