Realizadas com o objetivo de reduzir e prevenir os acidentes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção, as blitze da Operação Direção Segura Integrada (ODSI) registraram em novembro deste ano um aumento de 148% no total de veículos fiscalizados. Foram 16.241 abordagens contra 6.531 no mesmo mês de 2021. Além do Detran .SP, as operações contam com equipes das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica.
Nas fiscalizações, o total de multas por alcoolemia também subiu. O Detran.SP registrou nas blitze de novembro deste ano um aumento de 65%. Foram 637 infrações registradas ante 384 no mesmo mês de 2021. O mesmo aumento de 65% foi registrado para condutores que se recusaram a soprar o bafômetro. 571 não se submeteram ao teste no último mês. Já em novembro de 2021, foram 344 autuações.
Tanto dirigir sob a influência de álcool quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, de acordo com os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
“A realização da ODSI é fundamental para conscientizarmos os motoristas de todo o estado, e ajudar na redução de acidentes e mortes no trânsito. Álcool e direção é uma combinação que definitivamente não combina”, alerta Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.
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No último mês de novembro, as blitze da ODSI foram realizadas em 32 municípios paulistas. Os 571 motoristas autuados por recusa ao teste do bafômetro serão multados no valor de R$ 2.934,70 cada um e responderão a processo de suspensão da carteira de habilitação. O mesmo ocorrerá com os 58 condutores que apresentaram até 0,33 % miligramas de álcool por litro de ar expelido e responderão a processo administrativo. No caso de reincidência no período de 12 meses, a pena será aplicada em dobro, ou seja, R$ 5.869,40, além da cassação da CNH.
Nas operações, oito condutores foram também autuados por embriaguez ao volante, pois apresentaram mais de 0,34% miligramas de álcool por litro de ar expelido responderão na Justiça por crime de trânsito. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.
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