Representantes dos três Poderes da República (Executivo, Judiciário e Legislativo) operam em conjunto para tornar inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro. O mais rápido possível. Talvez antes do final de maio próximo. Lula repete que Bolsonaro estava por trás do golpe de 8 de janeiro, que acabou fracassando.
Apesar deste revés, Bolsonaro não deve ser preso.
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, deu sua contribuição ao dizer, ontem, em um evento do banco BTG Pactual:
“O que eu atribuo ao ex-presidente foi a sua incapacidade de conter os apoiadores que viram nele um grande líder político. Não houve da parte dele capacidade de fazer com que aquelas pessoas compreendessem que não se mexe com a democracia”.
O Tribunal Superior Eleitoral confirmou a decisão do ministro Benedito Gonçalves de manter a chamada minuta golpista nos autos de uma ação em que Bolsonaro é investigado. A minuta estava na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
Os ministros também definiram um procedimento para permitir a inclusão de fatos e documentos específicos nas ações de investigação sobre as eleições de 2022, o que deverá turbinar casos já em andamento na Justiça e complicar mais a vida de Bolsonaro.
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Benedito afirmou ser “inequívoco” que o fato de Torres ter em seu poder uma proposta de intervenção no tribunal e de invalidação do resultado das eleições “possui aderência aos pontos controvertidos” do discurso de Bolsonaro ao longo do governo:
“O próprio teor do discurso do Presidente, que livremente escolheu os tópicos que desejava abordar, oferece uma clara visão sobre o fluxo de eventos – passados e futuros – que podem, em tese, corroborar a imputação da petição inicial [de golpismo]”.
do blog do Noblat
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