O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou

a Kiev nesta segunda-feira (20/02), onde faz uma visita não anunciada. Esta é a primeira vez que o presidente americano viaja à capital ucraniana desde o início da invasão russa, que completa um ano nesta sexta-feira.

A visita ocorre em meio a rígidas medidas de segurança e antecede uma viagem agendada de Biden à Polônia.

O chefe de governo dos EUA chegou na capital ucraniana de manhã com sua delegação, onde se encontrou com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski. Ambos prestaram homenagem aos soldados ucranianos mortos em monumento no centro de Kiev.

“Sinal extremamente importante”

 

“Sua visita é um sinal extremamente importante de apoio à todos os ucranianos”, disse Zelenski, acrescentando que ele e Biden discutiram armas de longo alcance durante a visita. 

Biden anunciou em Kiev uma ajuda adicional de 500 milhões de dólares Ucrânia e informou que esta semana anunciará mais sanções contra a Rússia. Em declaração ao lado de Zelenski no Palácio Mariinsky, Biden explicou que o novo pacote de ajuda incluirá mais equipamento militar, além de munições de artilharia, obuses e mísseis Javelin, arma portátil projetada para destruir tanques e outros veículos pesados.

“Quando (o presidente russo, Vladimir) Putin lançou sua invasão há quase um ano, ele achava que a Ucrânia era fraca e o Ocidente estava dividido. Ele pensou que poderia se impor a nós. Mas ele estava completamente errado”, disse Biden.

“Um ano depois, Kiev ainda está de pé. A Ucrânia ainda está de pé e a democracia ainda está de pé”, ressaltou o presidente dos EUA.

Biden afirmou também não querer que haja dúvidas sobre o apoio “inabalável” dos Estados Unidos à democracia, soberania e integridade territorial da Ucrânia e que, por isso, viajou para Kiev nesta segunda-feira.

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Outros líderes mundiais já haviam visitado Kiev no ano passado para mostrar sua solidariedade à Ucrânia. Entre eles estão o presidente da França, Emmanuel Macron; o chanceler federal alemão, Olaf Scholz; o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o premiê espanhol, Pedro Sánchez.

1 ano da Guerra. Biden faz visita surpresa à Ucrânia

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Viagem mantida em sigilo

Biden se reuniu com Zelenski pela primeira vez em 21 de dezembro, durante uma visita histórica do governante ucraniano a Washington, a primeira viagem dele ao exterior desde o início da guerra.

Por questões de segurança, a viagem foi mantida em sigilo. A primeira-dama dos EUA, Jill Biden, já visitou a cidade ucraniana de Uzhhorod, na fronteira com a Eslováquia, a 8 de maio do ano passado, coincidindo com a celebração do Dia das Mães na Ucrânia.

Nas últimas semanas já havia sido especulado que Biden poderia aproveitar sua ida à Polônia para uma passagem pela Ucrânia. A Casa Branca afirmou repetidamente que isso não estava planejado. No entanto, viagens de alto nível para áreas de crise são normalmente mantidas em segredo até o último momento.

Biden planeja iniciar uma visita oficial à Polônia nesta terça-feira, para reafirmar seu compromisso com os países do flanco oriental da Otan.

 

Demissões em massa no mercado de tech não afetam brasileiros

Dados apurados pela Dell’Ome Law Firm estimam a criação de, pelo menos, 418 mil vagas por ano no setor, até 2031.

O mercado de trabalho de tecnologia tem presenciado um momento difícil. Em todo o mundo, entre 2022 e 2023, mais de 264 mil pessoas foram desligadas dos seus empregos ou estão em layoff (redução temporária dos períodos normais de trabalho). Porém, embora as demissões causem certo temor, profissionais do setor podem manter o otimismo. A previsão é de que o emprego nas áreas de Informática e Tecnologia da Informação cresça 15% até 2031, com a criação de 418 mil empregos por ano, em razão do crescimento do setor.

Os dados são da Dell’Ome Law Firm, escritório com sede em Nova York especializado em imigração para os EUA, com base nos números apurados pela Layoffs.fy, plataforma que acompanha demissões em tecnologia desde a COVID-19, e no Bureau of Labor Statistics, a secretaria de estatísticas trabalhistas dos Estados Unidos.

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