O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Maringá, Paraná, cumpriu sete mandados de busca e apreensão em Nova Odessa e Campinas ontem (13). A suspeita é de fraude na fabricação de equipamentos de ginástica usados em praças pela população, principalmente pela terceira idade.
Dois mandados de busca e apreensão de documentos e equipamentos são realizados em Nova Odessa e outros cinco em Campinas. A operação ocorre em conjunto com o Gaeco e a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas, Polícia Civil do Paraná e policiais militares da região. Nenhum dos mandados é de prisão.
Um dos mandados foi realizado em uma fábrica de Nova Odessa que é suspeita de falsificar equipamentos vendidos para prefeituras do Brasil. O proprietário é suspeito de usar nos produtos o selo de uma empresa que também fabrica materiais de ginástica em Maringá, no Paraná.
O proprietário da fábrica de Nova Odessa, cuja razão social é Leandro G. Morata (nome fantasia Assix), é ex-representante comercial da empresa de Maringá (Ziober), segundo a Promotoria. A denúncia, ainda segundo a Promotoria, envolve também fraudes em licitações para compra dos equipamentos de ginástica, crime contra a propriedade industrial, formação de quadrilha e falsidade ideológica.
A Promotoria não informou se as irregularidades nas licitações ocorriam na região de Campinas ou no Paraná. O dono da marca do Paraná, Ricardo Ziober Júnior, acompanhou a operação nesta manhã. Ele estima que o prejuízo em um ano foi de R$ 7 milhões.
O outro mandado de busca e apreensão em Nova Odessa foi realizado em uma empresa que prestava serviços à fábrica suspeita de falsificar equipamentos e que é instalada próxima àquela que produzia os materiais. O Gaeco não deu detalhes dos cinco mandados realizados em Campinas. As investigações estão em segredo de Justiça e o proprietário da fábrica de Nova Odessa não estava no local durante ação do Gaeco.
Fonte e Foto: G1/reprodução EPTV