Mercado da beleza e a pele negra
Não há dúvidas de que o mercado de beleza deu mais espaço para pessoas com beleza negra nos últimos anos. Isso porque cerca de 54% da população brasileira é composta por negros, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além disso, as buscas por produtos que atendam as necessidades desse público aumentaram 60%, segundo estudos. No entanto, esse tipo de consumidor ainda sente dificuldades de encontrar cosméticos que atendam as necessidades específicas da sua pele, seja pelos preços exorbitantes ou pela falta de produto.
Não à toa, as marcas de beleza andam estudando cada vez mais fórmulas para desenvolver produtos que deem assistência para pele negra. Esse é o caso da RAAVI Dermocosméticos, que trouxe para o seu portfólio de produtos de autocuidado, o Hidratante Corporal Pele Negra 200g. “Esse foi o ponta pé de uma série de produtos que pretendemos lançar para suprir esse déficit no mercado. Esse hidratante, por exemplo, ele possui ingredientes específicos que reduz o ressecamento e aspereza de pele seca muito comuns em peles negras”, comenta Glaucia Rotta, head de marketing.
Mulheres 50+ brilham no Oscar pele impecável
Outro diferencial é a manteiga de cacau, que é potente na prevenção de estrias e ajuda no combate de radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce da pele. “Utilizamos a manteiga de cacau para ajudar na recuperação das rachaduras da pele, ao mesmo tempo que nutre a derme como ela precisa”, explica a head de marketing.
Além desses atributos, o Hidratante Corporal Pele Negra possui 92% dos ingredientes naturais, livre de parabenos, petrolatos, corante e de origem animal.
Instituto Ana Michelle Soares chega para ampliar o projeto Casa Paliativa
Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e Unibes Cultural apresentam: Lançamento do Instituto Ana Michelle Soares
Acontece amanhã, a partir das 17h no Unibes Cultural, o lançamento do Instituto Ana Michelle Soares, com os hosts Mariana Ferrão e Tom Almeida, e palestras, vídeos e bate-papos com a filósofa, professora e escritora Lucia Helena Galvão, o rabino e escritor Nilton Bonder, o capelão Bruno Oliveira, a jornalista Michelle Loreto, além do sarau musical comandado pela cantora Maria Luana e interpretações de trechos do livro “Entre a lucidez e a esperança” último escrito por AnaMi antes da sua morte, pela atriz Stella Tobar.
O Instituto Ana Michelle Soares nasce acreditando na educação por meio do acolhimento e da informação com foco nos pacientes, familiares, cuidadores e profissionais de saúde. O objetivo é provocar melhorias efetivas, dando ferramentas para pessoas comuns reivindicarem seus direitos e, ao mesmo tempo, sendo ponte para a formação de cada vez mais paliativistas em clínicas, hospitais e na atenção básica.
Frequentemente os cuidados paliativos são confundidos com uma prática a ser aplicada apenas na terminalidade da vida. Porém, por definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), os cuidados paliativos são uma abordagem multidisciplinar que deve ser ofertada a todas as pessoas que têm uma doença grave. Não necessariamente terminal, nem incurável ou irreversível, mas toda doença que ameace a vida. Os cuidados paliativos buscam conciliar tratamento e cuidado, sem excluir nenhuma abordagem terapêutica; é o equilíbrio entre tratar e cuidar, tendo como foco a qualidade de vida do paciente.
O Instituto Ana Michelle Soares pretende ampliar o projeto Casa Paliativa, criado pela AnaMi e pela médica Ana Claudia Quintana Arantes que, de 2020 pra cá, vem promovendo diversos encontros virtuais, aulas, palestras, grupos de estudo, suporte médico, suporte psicológico e rede de apoio a pacientes e familiares. Tudo por meio de voluntários da Casa do Cuidar.
“A Casinha, como era carinhosamente chamada, agora vai virar mansão: se funde com o projeto de acelerar exponencialmente a especialização em cuidados paliativos de profissionais de saúde no Brasil, com os mesmos propósitos de antes e com passos ainda mais ousados”, afirma Almeida.
Sobre Ana Michelle Soares
Ana Michelle Soares conviveu por 12 anos com o câncer e foi uma das principais vozes na luta pelo acesso aos cuidados paliativos no Brasil. Ela morreu aos 40 anos, dia 21 de janeiro de 2023. Deixou um legado imenso de aprendizagem e combatividade por melhores condições de saúde e cuidado no Brasil. É autora dos livros Enquanto eu respirar, Vida Inteira e o terceiro e último, Entre a lucidez e a esperança, publicado postumamente. Todos são da Editora Sextante.
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