A reunião entres os representantes dos manifestantes e o prefeito de Americana Diego De Nadai (PSDB) nesta sexta feira foi esclarecedora e teve saldo positivo de acordo com os dois lados. O encontro foi iniciado com a fala da comissão que enfatizou a falta de representatividade dos políticos eleitos em Americana.A comissão apresentou várias reivindicações e fez questionamentos ao prefeito que se posicionou firmamente em algumas delas. A concessão de áreas públicas a Igrejas Evangélicas e Católicas, o leilão de áreas públicas, a alteração do local onde será implantado o Poupatempo e gastos com publicidade são itens que o prefeito vai manter como já vem sendo realizado. Diego defendeu seus pontos de vista e apesar de ser insistentemente questionado pela comissão, que não concorda com a maneira como é realizado em seu governo,  afirmou que é a posição da administração atual.Entre as reivindicações, os manifestantes pediam a redução na porcentagem do valor do orçamento para remanejamento permitido a Diego, hoje de 60%, para, no máximo, 20 % e a destinação de 10% do orçamento da cidade para os conselhos municipais. Ambos os itens não serão acatados pelo chefe do executivo.Diego deu novos prazos para a conclusão das obras do Hospital e Teatro municipais. O HM deve ser entregue até dezembro deste ano e o TH até outubro. As explicações de Diego se basearam na falta da CND e impasses durante processos licitatórios, respectivamente.O prefeito se comprometeu a estreitar laços com os conselhos municipais para priorizar projetos em benefício da população. Essa é uma das principais reivindicações da pauta que obteve a palavra e o compromisso de Diego.Ao final da reunião, Denis Carvalho, um dos representantes dos manifestantes, disse que o encontro foi produtivo e que a ideia inicial era realmente o diálogo. “Primeiro era o diálogo amplo, colher versões e realidades diferentes e chegar em um consenso e conseguimos chegar em um consenso legal”, avaliou.Diego De Nadai parabenizou e enalteceu a pacificação do movimento. “?? possível fazer com que as discussões aconteçam. Temos que fazer de tudo para que o movimento continue pacífico. O diálogo vai resolver”, concluiu.