A magia inicial de IA generativa não vem se sustentando, caso do ChatGPT

que foi um sucesso em seu lançamento mas apresentou queda em junho. Porém, conforme a empresa de dados de internet Similarweb, o tráfego para o site do ChatGPT em todo o mundo caiu 9,7% em junho em relação ao mês anterior. As causas para essa decaída se dão por alguns fatores, como a percepção dos usuários de suas limitações ao fornecer informações falsas e imprecisões. Além disso, algumas empresas têm se preocupado com os dados confidenciais e proibido os seus funcionários de acessarem o ChatGPT no trabalho.

Em contrapartida, o Google está atualmente conduzindo testes com um assistente de inteligência artificial que oferece aconselhamento para a vida. Essa iniciativa foi uma resposta à crescente competição no desenvolvimento de tecnologia de IA por parte de empresas como Microsoft e OpenAI. Para reforçar suas pesquisas, o Google combinou o laboratório de pesquisa DeepMind, adquirido em Londres, com a equipe de IA Brain, sediada no Vale do Silício, em abril. Esses grupos combinados têm trabalhado no desenvolvimento de ferramentas que transformam a IA generativa, a tecnologia por trás de chatbots como o ChatGPT da OpenAI e o Bard do Google, em um coach de vida pessoal.

A magia inicial de IA generativa não vem se sustentando, caso do ChatGPT que foi um sucesso em seu lançamento. Porém, c

Alexandre Rugerio, CEO da agência figital Hub BMD, aponta, enquanto gestor, como ele visualiza a presença da IA no local de trabalho, incluindo a geração de textos jornalísticos e produção de conteúdo: “Sem dúvida, a IA tem se tornado cada vez mais proeminente e impactante em várias áreas. Redações não ficariam de fora. Ela pode ser uma ferramenta

poderosa para melhorar a eficiência, personalização e análise, mas também é necessário pensar em temas como ética e atenção à qualidade do conteúdo, checagem de dados e informações, análise de fluência e até mesmo a plastificação da informação”, comenta.

Documentos e materiais aos quais o New York Times teve acesso revelam que o Google DeepMind tem explorado a IA generativa para uma variedade de tarefas pessoais e profissionais, incluindo a oferta de conselhos de vida, ideias, planejamento e ensino. Esse projeto demonstra a urgência do Google em liderar a inovação em IA e sua disposição

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crescente em confiar tarefas delicadas a sistemas de Inteligência Artificial. Também marca uma mudança na abordagem do Google em relação à IA generativa, que antes era vista com cautela.

No entanto, especialistas de segurança em IA do Google, alertaram, em dezembro, sobre os riscos de dependência emocional de chatbots. Essa preocupação também foi expressa ao lançar o Bard em março, com a ressalva de que ele não poderia fornecer conselhos médicos, financeiros ou legais. Ainda não está definido se essas ferramentas serão efetivamente implantadas, e o Google está conduzindo avaliações contínuas de seus produtos.

Além disso, o Google está testando outras aplicações de IA em diferentes áreas, como um assistente para jornalistas que ajuda a gerar notícias e ferramentas para aumentar a presença da Inteligência Artificial no local de trabalho, incluindo a geração de textos científicos e o reconhecimento de padrões. Embora essas iniciativas tenham o potencial de transformar vários setores, há também preocupações sobre os possíveis impactos

econômicos e criativos da IA generativa.

Sobre essas questões, Rugerio também expõe a sua opinião: “Com a geração automatizada de conteúdo, os criadores têm a oportunidade de experimentar rapidamente várias abordagens, estilos e formatos sem gastar um tempo considerável em cada tentativa, porém, isso pode reduzir os custos associados à contratação de equipes de redação. A aplicação da IA traz benefícios, mas também desafios de aprendizado. A qualidade do

conteúdo gerado, a autenticidade, a ética e a preocupação com a substituição de profissionais humanos são questões que precisam ser consideradas”, finaliza.

Vale ressaltar que, apesar do êxito do ChatGPT, o Google Search continua a manter domínio absoluto. Conforme um recente artigo do Wall Street Journal, datado de 17 de agosto de 2023 (“Even AI Hasn’t Helped Microsoft’s Bing Chip Away at Google’s Search Dominance), embasado por análises de duas empresas, incluindo a Statcounter, ao longo

do período de 2009 até agosto de 2021, a participação de mercado global permaneceu consistentemente acima de 89%. Já o sistema de busca da Microsoft, acoplado ao ChatGPT, manteve a mesma participação de mercado comparativamente ao período anterior, não conseguindo mexer nas estruturas e no domínio do Google Search.

Ainda assim, observa-se uma medida cautelosa por parte do Google ao incorporar o Bard ao seu serviço de busca. Esse novo recurso é mantido fora da página principal, sendo rotulado como tecnologia experimental. Nesse contexto, presume-se que o desafio reside em determinar como estabelecer um novo modelo de negócios que seja igualmente rentável.

Nesse sentido, empresas como o Hub BMD seguem acompanhando os avanços da Inteligência Artificial generativa, bem como os seus possíveis impactos positivos e negativos e como a IA pode ser implementada aos negócios para impulsioná-los. Para acompanhar mais matérias sobre este e outros temas voltados à tecnologia e ao marketing digital, acompanhe o site: https://www.hubbmd.group/

 

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