O presidente da Câmara barbarense Paulo Monaro, 

convocou todos os parlamentares a participarem, no dia 1º de dezembro, às 10 horas, da 7ª Reunião Extraordinária do ano. Nesta sessão será apreciado o Projeto de Decreto Legislativo 22/2023, de autoria da Comissão Permanente de Finanças, Orçamento e Economia, que reprova as contas da Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste relativas ao exercício de 2016.

Leia + sobre política regional

Em seu artigo 1º, o projeto dispõe que ficam reprovadas as contas da Prefeitura, nos termos do parecer desfavorável à aprovação das contas emitido pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). Na justificativa do projeto, os vereadores que integram a Comissão de Finanças destacam que essa proposição tem como fundamento o artigo 10 da Lei Orgânica do Município, assim como as disposições do Regimento Interno da Câmara, no sentido de julgamento das contas da Prefeitura.

Monaro vai por contas da pref de 2016 pra votar

Além disso, os parlamentares destacam o parecer desfavorável emitido pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, bem como análise emitida pela própria Comissão de Finanças do Legislativo, em processo administrativo que garantiu a ampla defesa ao ex-prefeito Denis Andia. “Outra não se deve ser a conclusão, senão aquela que leva à reprovação das referidas contas do exercício financeiro de 2016 da Prefeitura”, afirmam os integrantes da comissão.

O parecer desfavorável do TCE relativo às contas de 2016 aponta que, no referido exercício, a Prefeitura extrapolou o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para despesas com pessoal, apresentou déficit orçamentário (2,21%) e déficit financeiro, além de efetuar o recolhimento parcial de INSS e PASEP.

O referido parecer também destaca que o chefe do Executivo descumpriu o artigo 42 da LRF, segundo o qual ele ficaria impedido, nos dois últimos quadrimestres, de contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. Por fim, o TCE também aponta irregularidade no fato de, no primeiro semestre de 2016, as despesas com publicidade da Administração terem superado a média dos gastos efetuados no mesmo período dos três últimos exercícios, em desrespeito à Lei Eleitoral.

A Comissão Permanente de Finanças, Orçamento e Economia é presidida pelo vereador Arnaldo Alves e conta com a participação dos vereadores Isac Sorrillo, como relator, e Celso Ávila, membro.

 

PARTICIPE DO GRUPO DO NOVO MOMENTO NO WHATSAPP