Após renunciar o cargo de prefeito com menos de oito meses de mandato por conta do salário ser baixo, o ex-prefeito de Paranapanema Márcio Faber (PV) pode vir a ser um ícone desses novos tempo de caça às bruxas e de nova ética na vida pública.
Nas redes sociais, as opiniões ficam divididas. Enquanto uns eleitores citam o nome do político como uma “espécie de exemplo a ser seguido”, outros dão conta de que ele não deveria nem ter entrado na disputa. Em outubro passado, Faber foi eleito com 55% dos votos.
A decisão foi tomada depois que Faber começou a enfrentar dificuldades financeiras por conta de seu salário como prefeito ser muito baixo em relação ao que ganhava como médico. Ele não conseguiria conciliar as duas funções.
Como Chefe do Executivo, ele tinha um salário de R$ 5.800, o que não representa nem 20% da renda que recebia enquanto médico. Em uma entrevista contou que “tinha dois rumos a seguir: ou voltava a trabalhar e ganhava meu dinheiro honestamente ou tirava da prefeitura”.