Neste ano foi muito falado sobre o caso de uma funcionária da Stone que publicou, por engano, um vídeo curtindo o pré-carnaval na conta do Instagram da empresa e também de um trabalhador que exercia a função de vendedor numa companhia de comércio atacadista de produtos alimentícios, que utilizava seu celular particular no serviço, e acarretou em uma definição de indenização, a ser paga pela empresa ao trabalhador, no valor de R$ 60 por mês para reembolsar os gastos. Situações como essa têm sido cada vez mais frequentes e levam a uma discussão pertinente: fornecer celular corporativo é uma obrigação das empresas e evitaria ocorrências como essas?

 

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não trata especificamente do fornecimento de celulares para os trabalhadores, mas em seu artigo 2 diz que o empregador deve assumir riscos da atividade econômica admitindo, assalariando e dirigindo a prestação pessoal de serviços. Neste caso, se o funcionário utiliza um dispositivo móvel para desempenhar sua função, a companhia precisa disponibilizar um aparelho, além de arcar com todos os custos referente ao uso.

 

Para Vinícius Olivério, especialista em tecnologia e fundador da Urmobo, plataforma de gerenciamento de dispositivos móveis e gestão de ativos, essa obrigação preserva a imagem e as ações dos funcionários, mas principalmente das empresas. “A cada ano que passa percebemos o aumento significativo dos casos envolvendo hackers e mal uso de dados. Isso afeta a proteção das informações confidenciais, e a  integridade dos dados. Por isso, estratégias de gerenciamento de dispositivos, e fornecimento de celulares corporativos devem ser consideradas como uma prioridade para garantir o sucesso dos negócios e a confiança dos clientes. Não é mais uma escolha, precisa ser um fator crucial no andamento da empresa”.

 

Fornecer esses dispositivos, juntamente de ferramentas de gerenciamento, também evita casos de roubo, mau uso, auxilia no controle e organização da companhia, entre outros. “Com soluções de gerenciamento de dispositivos móveis (MDM), as empresas podem controlar e monitorar facilmente os dispositivos corporativos, implementar políticas de segurança, realizar atualizações remotas e até mesmo rastrear dispositivos perdidos ou roubados. Além disso, embora o investimento inicial em celulares possa parecer alto, a longo prazo, eles podem ajudar a reduzir custos operacionais, aumentando a eficiência e eliminando a necessidade de investimentos em hardware e infraestrutura adicional”, finaliza Vinícius.

 

Somente no último ano, a Urmobo acumulou 300.000 dispositivos controlados, de mais de 250 empresas como AEGEA, Grupo SEB, Dafiti, entre outros. Entre os benefícios para essas companhias estão o menor tempo de atualizações, maior controle dos dados internos e produtividade das equipes.

 

Sobre a Urmobo

Fundada em 2017, a Urmobo é uma plataforma pioneira no fornecimento de personalização no gerenciamento de dispositivos móveis que garante a proteção das informações dos parceiros e aumento da produtividade dos colaboradores. Com atuação no Brasil, Colômbia, Chile, Argentina, Panamá e Equador, a companhia possui mais de 250 mil dispositivos gerenciados por meio de sua plataforma para cerca de 300 clientes, entre eles Dafiti, Brinks, Asics, Netafim, Biosev, Grupo SEB, Grupo Carrefour Brasil, Braspress, entre outras.