A região de Campinas lidera o número de presos que se deram mal na 1a saidinha do ano. Ao todo foram 37 recapturados de um total de 115 no Estado. A capital paulista ocupa a segunda posição, com 31 prisões.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), todas as prisões aconteceram ainda no primeiro dia da liberação dos detentos.

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Em seguida, vem Piracicaba com 15 presos, Ribeirão Preto com 12, Bauru com 8, Sorocaba com 6, Araçatuba com 2, São José dos Campos também com 2 recapturados e São José do Rio Preto e Santos, ambos com um detento.

Em São Paulo, desde 2023, quando detentos beneficiados com a saída temporária são pegos descumprindo as regras das “saidinhas”, após recapturados, são diretamente encaminhados a um Instituto Médico Legal (IML). Depois de realizarem um exame pericial, são conduzidos aos Centros de Detenção Provisória ou à Penitenciária Feminina da capital.

Saidinhas proibidas pelo Congresso

No dia 28 de maio, o Congresso derrubou os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a um dispositivo do projeto sobre a saída temporária de presos.

Ao sancionar a norma, Lula vetou um trecho do texto e autorizou a saída presos do regime semiaberto, que não tenham cometido crimes graves ou hediondos, para visitas à família. O Congresso, no entanto, derrubou o veto e retomou o texto à redação original aprovada em março.                                          

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