As férias estão acabando e em breve terá início mais um ano letivo. Enquanto a criançada curte as últimas semanas de descanso, os pais percorrem uma verdadeira maratona em busca dos melhores preços para o material escolar. Em meio a tantas opções oferecidas, é preciso atenção para não sair no prejuízo.

Diretor do Procon de Nova Odessa, Elvis Ricardo Maurício Garcia explicou que as escolas só podem pedir materiais utilizados exclusivamente nas atividades pedagógicas dos alunos e em quantidade coerente. “Já produtos de higiene e limpeza e materiais usados para atividades de laboratório e área administrativa, por exemplo, não podem ser pedidos. A escola não pode solicitar que os pais comprem materiais que são de uso comum”, explicou.
Segundo o diretor, pedir materiais de uso comum é considerado abusivo e, por isso mesmo, é proibido. Ele afirmou ainda que a escola não pode exigir que o material seja adquirido em um estabelecimento específico. “A lista de material escolar deve sempre ser disponibilizada para que o consumidor tenha a liberdade de pesquisar preços e marcas dos materiais solicitados”, afirmou.
ECONOMIZANDO – Além de fazer uma ampla pesquisa de preços, uma dica do diretor do Procon é realizar compras coletivas. “A pessoa pode se juntar com outros pais para fazer as compras. Dessa maneira, comprarão maior quantidade, o que pode garantir bons descontos”, disse.
Garcia também lembrou que é preciso de atentar se os materiais comprados têm o selo do Inmetro, que atesta sua qualidade.