Alunos da PUC denunciam trote

Brasil,

Alunos da PUC denunciam trote

9 de janeiro de 2015

Oito estudantes de medicina da PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica) depuseram anteontem na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Trotes na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) para dar detalhes dos trotes sofridos na Faculdade de Medicina. Eles disseram ter sido obrigados a decorar hinos de apologia ao estupro e agressão física, além de simular sexo oral com banana e entrar em uma piscina com urina, fezes e vômito. Afirmaram também que levaram socos no tórax e tapas na cara e eram forçados a furtar lençóis das camas do hospital da universidade, que são fornecidos pelo SUS (Sistema ??nico de Saúde) e eram usados como decoração em festas.

Os trotes teriam sido iniciados na Associação Atlética Acadêmica Samuel Pessoal, entidade destinada para a promoção e coordenação de eventos esportivos e “integração” dos alunos da faculdade, organizando festas e outras atividades. As agressões teriam ocorrido em uma chácara de Barão Geraldo, em Campinas, e na sede da Associação de Policiais Militares de Campinas, segundo os estudantes. 
A coordenação dos trotes estaria, de acordo com os depoimentos, a cargo de um médico que trabalha no hospital da PUC-Campinas e sua mulher. A reportagem tentou contato, ontem à tarde, com os acusados em seus locais de trabalho, mas eles não foram localizados. Foram procurados outros contatos por meio da Internet e cadastro no Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo), mas os dados da entidade não estão abertos para consulta.
Os estudantes apontaram ainda que quatro veteranos eram violentos com os novos alunos. Um deles tinha o costume de urinar nos calouros. As garotas eram submetidas a situações humilhantes, como ser obrigadas a simular sexo oral com bananas ou pedaços de pau.
Em nota, a Assessoria de Imprensa da PUC-Campinas afirmou ter recebido as denúncias em 2014, por meio da CPI da Alesp, desencadeando assim “procedimento disciplinar interno, bem como a comunicação para as autoridades externas competentes a respeito do ocorrido. Em respeito ao adequado andamento das apurações, é o que se pode informar neste momento”.
TodoDia.

Gostou? Compartilhe!

Alunos da PUC denunciam trote

Brasil,

Alunos da PUC denunciam trote

9 de janeiro de 2015

Oito estudantes de medicina da PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica) depuseram anteontem na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Trotes na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) para dar detalhes dos trotes sofridos na Faculdade de Medicina. Eles disseram ter sido obrigados a decorar hinos de apologia ao estupro e agressão física, além de simular sexo oral com banana e entrar em uma piscina com urina, fezes e vômito. Afirmaram também que levaram socos no tórax e tapas na cara e eram forçados a furtar lençóis das camas do hospital da universidade, que são fornecidos pelo SUS (Sistema ??nico de Saúde) e eram usados como decoração em festas.

Os trotes teriam sido iniciados na Associação Atlética Acadêmica Samuel Pessoal, entidade destinada para a promoção e coordenação de eventos esportivos e “integração” dos alunos da faculdade, organizando festas e outras atividades. As agressões teriam ocorrido em uma chácara de Barão Geraldo, em Campinas, e na sede da Associação de Policiais Militares de Campinas, segundo os estudantes. 
A coordenação dos trotes estaria, de acordo com os depoimentos, a cargo de um médico que trabalha no hospital da PUC-Campinas e sua mulher. A reportagem tentou contato, ontem à tarde, com os acusados em seus locais de trabalho, mas eles não foram localizados. Foram procurados outros contatos por meio da Internet e cadastro no Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo), mas os dados da entidade não estão abertos para consulta.
Os estudantes apontaram ainda que quatro veteranos eram violentos com os novos alunos. Um deles tinha o costume de urinar nos calouros. As garotas eram submetidas a situações humilhantes, como ser obrigadas a simular sexo oral com bananas ou pedaços de pau.
Em nota, a Assessoria de Imprensa da PUC-Campinas afirmou ter recebido as denúncias em 2014, por meio da CPI da Alesp, desencadeando assim “procedimento disciplinar interno, bem como a comunicação para as autoridades externas competentes a respeito do ocorrido. Em respeito ao adequado andamento das apurações, é o que se pode informar neste momento”.
TodoDia.

Gostou? Compartilhe!