As eleições de 2014 e 2018 vão realinhar os quadros e partidos políticos no Brasil. Lula venceu (a herança) de Fernando Henrique Cardoso e foi o dono da década passada, atravessando e sendo fundamental no modelo atual. A tendência é que o modelo perdure por mais 5 anos, ao menos.
O plano do PSDB era, ainda na década de 1990, os tais ???20 anos de poder???. Durou 8. Já o PT obteve maior sucesso com seu foco na ???construção da hegemonia???, à la Gramsci.
O que se vislumbra tanto para 2014 quanto para 2018 é que o brasileiro médio, que cresceu com o lulo petismo, quer mais. E o querer mais pressupõe ir além, coisa que o PSDB muito dificilmente conseguirá propor ou representar, dada sua ligação com os interesses ???internacionais??? e sua visão de mundo submissa ao países centrais.
SAÍDAS– O Brasil experimentou um modelo que estimula o mercado interno, onde existe crédito, e gostou. A saída para o pós PT é conseguir aliar essas marcas que foram apropriadas por Lula e agregar novos valores a ela. Uma nova série de demandas, para além das atuais econômicas, que contemplem educação, soluções para o trânsito e qualificação para o emprego, talvez seja a alternativa.
FHC E COLLOR– O brasileiro ainda se lembra de Collor e um candidato ao seu estilo deverá ser fraco por mais 10 anos- 30 anos de fracasso do modelo. O mesmo deve valer para o modelo FHC. Ao falhar, os modelos condenam os semelhantes. Resta esperar se alguém conseguirá superar o estilo de sucesso atual.