A Vigilância Epidemiológica de Americana confirmou, nesta terça-feira (18), o terceiro óbito causado pela dengue.
A vítima, uma mulher de 61 anos, residia no Jardim São Paulo. Ela estava internada em hospital particular e faleceu no dia 2 de fevereiro.
De acordo com a Vigilância, o subtipo do vírus não foi identificado pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL).
Outros óbitos da dengue
No dia 4 de janeiro, um homem de 41 anos, morador do bairro Santa Cruz foi a óbito, sendo a primeira morte causada pela dengue este ano no município. O morador estava internado em hospital particular e o agente causador da doença foi o subtipo 2 do vírus.
A outra vítima, um rapaz de 25 anos, residia no Jardim Boer. Ele faleceu em seu domicílio, no dia 27 de janeiro. De acordo com laudo do IAL, também o subtipo 2 foi o agente causador.
Ações
Diversas ações vêm sendo realizadas pelo município dentro da campanha “Todos contra a Dengue – Para não deixar água parada, tem que se mexer!”, entre elas, atividades de casa em casa com controle de criadouros, inspeções em pontos estratégicos, entre outros trabalhos operacionais.
As ações foram intensificadas neste ano com o uso de drone para auxiliar na inspeção de imóveis fechados e a realização de nebulização, serviço que está sendo contratado e deve ter início nas próximas semanas.
Diversas atividades educativas estão sendo realizadas, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Diretoria Regional de Ensino.
Outras secretarias também estão engajadas na campanha, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, assim como a Defesa Civil, o DAE (Departamento de Água e Esgoto), a ACIA (Associação Comercial e Industrial de Americana), e a CPFL Paulista.
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Hospital Municipal de Americana intensifica ações de enfrentamento da dengue
Com o aumento no número de casos de dengue em todo o Estado, o Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, intensificou as ações de enfrentamento da doença e de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti.
O corpo clínico do HM está realizando um ciclo de treinamento com as equipes dos prontos-socorros Infantil e Adulto, que identifica os sintomas da doença através da triagem e encaminha o paciente para o atendimento médico diante da classificação de risco.
“Nesse momento, em que a dengue representa um grande desafio a ser enfrentado, é de fundamental importância que os profissionais estejam muito bem preparados. A capacitação é um mecanismo que proporciona melhor acolhimento aos pacientes, proporcionando um manejo qualificado e eficiente”, diz o secretário de Saúde, Danilo Carvalho Oliveira.
A verificação e retirada de resíduos teve a frequência ampliada nas instalações do hospital, assim como a limpeza na área externa com pontos de acúmulo de água parada e potenciais focos de proliferação do mosquito.
Dentro do HM, usuários terão acesso a cartazes e panfletos que visam informar e conscientizar toda a sociedade sobre a importância dos cuidados para evitar a proliferação do mosquito e, consequentemente, o aumento nos casos das doenças causadas pelo Aedes aegypti – além da dengue, também Chikungunya e Zika.
“Esse trabalho de intensificar as ações é primordial para a diminuição de locais com focos do mosquito e, consequentemente, a queda no número de casos da doença, que impacta diretamente o HM e UPAs, ocasionando grande fluxo de pacientes nas unidades hospitalares”, destaca o diretor técnico do Hospital Municipal, Dr. José Carletti Júnior.
Caso apresente sintomas, é importante que o morador busque uma unidade de saúde para atendimento. Entre os principais sinais, estão febre alta (acima de 38,5 ºC), dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
Além do HM, Americana conta com uma rede de urgência e emergência descentralizada pronta para o atendimento de moradores em outras regiões da cidade: as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) São José, na região da Cidade Jardim, e Dona Rosa, na região do Parque Gramado, além do PA (Pronto Atendimento) do Antônio Zanaga.
O Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi é administrado pela organização social Santa Casa de Misericórdia de Chavantes (SCMC), por meio de gestão compartilhada com a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Americana.
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