Nesta quinta-feira foi realizada a primeira audiência da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para discutir Dispositivos Eletrônicos para Fumar. O evento foi sediado na agência em Brasília (DF). A audiência foi um passo importante para falar sobre a tecnicidade desses produtos, dialogar com a sociedade civil sobre a regulamentação de dispositivos de tabaco aquecido, cigarros eletrônicos e alternativas para os mais de 20 milhões de fumantes brasileiros.
A audiência contou com a participação de diversos setores como indústrias, ativistas pela regulamentação de vaporizadores, organizações médicas, ONGs e associações de produtores de tabaco, como o Sinditabaco e Abifumo, já que a questão afeta diretamente os fumicultores do Brasil.
O Prefeito de Venâncio Aires, Giovane Wickert, e a secretária Extraordinária de Relações Federativas e Internacionais do Rio Grande do Sul, Ana Amélia Lemos, representando o governador do RS Eduardo Leite, defenderam a necessidade de regulamentação e liberação dos novos produtos de tabaco e destacaram a importância econômica do setor.
O Gerente Sênior de Assuntos Corporativos da PMB, Rafael Bastos, apresentou informações sobre o produto de tabaco aquecido da Philip Morris. O porta-voz lançou o pedido para a regulamentação desses produtos, trazendo maior controle da Anvisa, segurança e informação aos consumidores e ao setor regulado. De acordo com Bastos: “Não faz sentido liberar produtos similares que são consumidos a base de combustão e proibir produtos que são consumidos sem combustão.”
Essa foi a primeira etapa de um processo que ainda deve se estender até uma consulta pública. A próxima audiência pública organizada pela Anvisa será realizada no Rio de Janeiro no dia 27 de agosto e deve coletar mais informações para a tomada de decisão sobre a regulamentação destes novos produtos.
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