A Secretaria de Saúde realizou na manhã de sexta-feira (21), audiência pública referente ao terceiro quadrimestre de 2019. Os dados foram organizados pelo Fundo Municipal de Saúde e a apresentação ficou sob o comando do secretário de Saúde, Gleberson Miano, que contou com apoio técnico da sua equipe de diretores e coordenadores. O evento foi coordenado pelo vereador, Wellington Rezende e contou com a participação dos vereadores, Marco Antônio Alves Jorge (o Kim), Maria Giovana, Odir Demarchi e Professor Padre Sérgio, além de conselheiros de saúde, servidores municipais, usuários da rede pública de saúde e representantes de entidades diversas.
Durante a explanação, Gleberson comentou sobre as ações realizadas pelos diversos setores e também esclareceu o uso de cada recurso financeiro destinado à pasta pelos governos federal, estadual e municipal. Juntos, eles investiram R$ 72.374,783,26 no último quadrimestre de 2019. Desse total, Americana contribuiu com R$ 55.540.985,07, o que corresponde a 78,26% do rateio entre os três entes federativos, já que o governo federal contribuiu com R$15.236.823,25 (19,96%) e o estadual com R$ 1.596.974,94 (1,78%). Os recursos tiveram rendimento de R$ 135.352,65 com juros e aplicações sobre o montante inicial, o que resultou num valor final de R$ 72.510.135,91 da receita bruta.
Por outro lado, a Secretaria precisou efetuar o pagamento de despesas diversas no valor de R$70.664.850,37. Dentre elas, os encargos e pagamentos aos servidores do quadro, materiais de consumo, equipamentos diversos, obras e manutenção, insumos farmacêuticos, entre outros gastos. Considerando apenas as despesas com recursos municipais, foram R$ 55.540.985,07 somente nos quatro meses analisados.
Os gastos com materiais de consumo totalizaram R$ 5.950.617,33, dos quais R$ 3.397.638,62 foram para cumprir mandados judiciais, representando uma despesa de 57,10% do total de recursos utilizados para consumo em geral. 
Sobre o aporte financeiro para a saúde pública, Gleberson explicou que o município continua sendo o mais prejudicado, já que precisa garantir quase 80% de todo o investimento, mas que apesar desses desafios, bem como da necessidade em se adequar às novas regras de financiamento do SUS (Sistema ??nico de Saúde), ele diz ter boas perspectivas para 2020. “Eu vejo que conseguiremos colher alguns frutos bons de tudo o que a gente veio fazendo nesses dois anos, de organização, de entrega de imóveis alugados, remanejamento de funcionário que às vezes não estava bem aproveitado”, comentou o secretário.